Vacinação contra covid-19

Brasil receberá 2,3 milhões de doses da Pfizer na 1ª semana de junho

Remessa será a maior já enviada pela Pfizer ao Brasil, que anteriormente disponibilizou cinco lotes com cerca de 629 mil doses por semana ao país. Ao todo, a farmacêutica entregou 3,5 milhões de unidades do imunizante

Maria Eduarda Cardim
postado em 27/05/2021 16:27 / atualizado em 27/05/2021 17:36
 (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
(crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

O Ministério da Saúde divulgou nesta quinta-feira (27/5) que o Brasil deve receber, na próxima semana, mais 2,3 milhões de doses da vacina Comirnaty, produzida pela Pfizer/BioNTech. A remessa é a primeira de junho a ser entregue pela farmacêutica e será a maior já enviada pela empresa ao Brasil.

Até o momento, a farmacêutica enviou cinco lotes com cerca de 629 mil doses por semana ao Brasil. Com as entregas feitas a partir de abril, a Pfizer já entregou 3,5 milhões de unidades do imunizante ao Brasil.

O lote de 2,3 milhões de doses que será entregue ao Brasil na próxima semana será a primeira remessa do quantitativo previsto para o mês de junho, que segundo a última projeção da pasta da Saúde, é de 12 milhões de doses.

Estas unidades, que começaram a ser entregues ao país em abril, fazem parte do primeiro contrato firmado com o Ministério da Saúde, que prevê a disponibilização de 100 milhões de doses da vacina ao Brasil.

Em maio, a Pfizer e BioNTech anunciaram um novo acordo com a pasta contemplando o fornecimento de mais 100 milhões de unidades da vacina Comirnaty.

Aplicação ampliada

A aplicação da vacina da Pfizer, que antes estava concentrada apenas nas capitais dos estados, foi estendida a outros municípios brasileiros pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (26).

Segundo o ministério, as cidades que poderão receber o imunizante só podem estar distantes até 2h30 da capital do estado, “considerando as particularidades que envolvem o armazenamento da vacina durante o transporte”. Outros critérios técnicos foram verificados para a expansão da distribuição do imunizante, que  requer cuidados específicos em relação à temperatura em que deve ser armazenado.

“A partir de agora, o Ministério da Saúde, em pactuação com os estados, orienta que as unidades federativas definam quais os municípios que receberão o imunizante em seus territórios”, diz a nota da pasta.

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