Operação no Rio de Janeiro

Polícia prende suspeitos por desaparecimento de crianças no Rio

Grupo integra a quadrilha que controla a venda de drogas no complexo do Castelar, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense

Gabriela Chabalgoity
postado em 21/05/2021 10:04 / atualizado em 21/05/2021 15:44
 (crédito: Reprodução/TV Globo)
(crédito: Reprodução/TV Globo)

A Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou, nesta sexta-feira (21/5), uma operação para cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão contra traficantes que atuam no Complexo do Castelar, em Belford Roxo. No total, 17 pessoas foram presas. o grupo é investigado por envolvimento no desaparecimento de três crianças da comunidade.

Os agentes identificaram integrantes da facção criminosa que comanda o tráfico de drogas na localidade e são responsáveis por uma espécie de tribunal do tráfico na região, além de diversos roubos de veículos e de cargas em Belford Roxo e em outros municípios da Baixada Fluminense.

Os traficantes também são investigados por torturar e expulsar um morador, sua companheira e os quatro filhos menores de idade, acusando falsamente a família pelo sumiço das crianças de forma a prejudicar o trabalho dos policiais.

A operação foi realizada pela Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol) do Rio de Janeiro, por meio de uma força-tarefa composta pelo Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE), com o Departamento-Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP), e a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).

Entenda o caso

O sumiço de Lucas Matheus, 8 anos, Alexandre, 11 anos, e Fernando Henrique, também de 11, segue sem respostas. Os meninos, que desapareceram dia 27 de dezembro, saíram de casa para brincar no campo de futebol ao lado do condomínio onde moram, no bairro Castelar, em Belford Roxo, na Baixada.

Os familiares das crianças afirmaram que elas tinham o costume de brincar sozinhas pela manhã, mas que, normalmente, retornavam por volta das 14h, para almoçar. Os parentes estranharam a demora e começaram as buscas por conta própria quando o trio não apareceu. Cinco meses depois, as famílias seguem sem respostas.

 

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