Doses da vacina russa Sputnik V produzidas no Brasil começarão a ser exportadas para outros países da América Latina. O Instituto Gamaleya, organização russa responsável pela produção do imunizante contra a covid-19, anunciou, nesta quinta-feira (20/5), que foi concluído o primeiro lote em território nacional, pela farmacêutica brasileira União Química.
No Brasil, a vacina ainda está sendo analisada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que, num primeiro momento, negou o pedido de uso emergencial do imunizante. A equipe técnica do órgão regulador questionou detalhes no processo de desenvolvimento e nos testes clínicos da vacina, e disse que os dados apresentados sobre segurança e eficácia do imunizante estavam incompletos. Os desenvolvedores russos da Sputnik V negam qualquer tipo de problema no desenvolvimento e produção da vacina.
Países latino-americanos como Argentina, México, Paraguai, Venezuela e Bolívia, por sua vez, já autorizaram o uso da Sputnik. A Argentina, aliás, começou a aplicar o imunizante ainda em dezembro do ano passado. Ao todo, a vacina já foi registrada em 66 países.
Até o momento, os países têm comprado doses prontas vindas da Rússia, mas uma exportação direta do Brasil poderia agilizar as campanhas de vacinação e aumentar a oferta de doses.
*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro
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