A investigação sobre o ataque à creche Aquarela, em Saudades, no Oeste de Santa Catarina, identificou ações suspeitas na internet que indicariam outros possíveis atentados pelo país. A informação foi passada pelo delegado-chefe da Polícia Civil do estado, Paulo Norberto Koerich, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (14/5).
De acordo com ele, todas as informações colhidas foram repassadas aos estados e as devidas providências já foram tomadas. "Identificamos outras pessoas que tinham ações no sentido vertente dessa investigação e, com essas identificações, nós repassamos para os respectivos estados para que as providências fossem adotadas, como de fato foram, com a certeza de termos evitado danos maiores a outras pessoas", afirmou.
A investigação contou com o auxílio da inteligência de outros estados, federal e também dos Estados Unidos, por meio da Embaixada norte-americana no Brasil. "A gente deixa bem claro que as ações não tinham ligação. Diante do que foi extraído dos equipamentos eletrônicos, vimos que outras pessoas tinham intenções semelhantes", explicou o delegado. A polícia também ressaltou que não foi identificada nenhuma ação concreta planejada.
Em Saudades
O inquérito sobre o atentando de Saudades foi finalizado e a polícia indiciou o rapaz de 18 anos por cinco homicídios triplamente qualificados e uma tentativa de homicídio. Ele está preso preventivamente.
Segundo a investigação, o rapaz planejou o crime desde o ano passado, agiu sozinho e tinha consciência do que estava fazendo.
O crime aconteceu em 4 de maio. Morreram na ação a professora Keli Adriane Aniecevski, de 30 anos, a agente educacional Mirla Renner, de 20 anos, e os bebês Sarah Luiza Mahle Sehn, de 1 ano e 7 meses, Murilo Massing, de 1 ano e 9 meses, e Anna Bela Fernandes de Barros, de 1 ano e 8 meses. Todas as vítimas receberam, pelo menos, cinco golpes de faca. A sexta vítima, um bebê de 1 ano e 8 meses, recebeu alta no domingo (9/5).
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