A vereadora Benny Briolly (PSOL), primeira parlamentar trans eleita em Niterói, no Rio de Janeiro, precisou deixar o país após receber ameaças de morte. O comunicado foi feito pela assessoria dela, via Facebook, na noite desta quinta-feira (13/5).
"A vereadora Benny Briolly precisou sair temporariamente do país por conta de ameaças a sua integridade física. Não é de hoje que parlamentares negras, travestis, mulheres, LGBTQIA + e defensoras dos direitos humanos sofrem com a violência política dentro e fora dos espaços legislativos e de tomadas de decisões", informou a nota nas redes sociais da vereadora.
Desde que foi eleita, Benny sofreu uma série de violências: "De lá para cá, são incontáveis as agressões que sofre nas ruas e nas redes. Como, por exemplo, um e-mail citando seu endereço que exigia sua renúncia do cargo; caso contrário iriam até sua casa matá-la. Além disso, Benny recebeu comentários em suas redes sociais desejando que 'a metralhadora do Ronnie Lessa' a atingisse".
Ainda segundo a nota, vários ofícios foram enviados a "várias instâncias", mas até o momento nenhuma medida efetiva foi tomada. O texto resalta que, para assegurar a vida da vereadora, "o PSol precisou tomar a medida drástica de tirar Benny do país. O que é absurdo e incompatível com o Estado democrático. Benny segue acompanhando as sessões plenárias da Câmara Municipal de Niterói, que, por conta da pandemia, estão sendo virtuais".
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