Massacre em creche

Vítimas de ataque a creche em Santa Catarina terão velório coletivo

As três crianças e as duas funcionárias morreram após serem atacadas por um jovem de 18 anos em uma escola infantil

Thays Martins
postado em 05/05/2021 11:12 / atualizado em 05/05/2021 11:26
 (crédito: Reprodução)
(crédito: Reprodução)

O velório das cinco vítimas do ataque à escola infantil Pró-infância Aquarela em Saudades, interior de Santa Catarina, será coletivo. A prefeitura da cidade informou que o velório irá ocorrer no Parque de Exposições Theobaldo Hermes, onde funciona o ginásio da cidade, nesta quarta-feira (5/5). 

As vítimas são a professora Keli Adriane Aniecevski, de 30 anos, a agente educacional Mirla Renner, de 20 anos, e os bebês Sarah Luiza Mahle Sehn, de 1 ano e 7 meses, Murilo Massing, de 1 ano e 9 meses e Anna Bela Fernandes de Barros, de 1 ano e 8 meses.

Os corpos dos cinco chegaram ao local por volta das 3h e às 4h familiares e amigos fizeram uma pequena celebração. Ás 9h teve início uma missa de corpo presente. A celebração foi conduzida pelo Bispo Dom Odelir José Magri, da Diocese de Chapecó, e pelo padre Armando Grützmann. Após o fim do velório, os corpos serão sepultados no Cemitério Municipal da cidade.

Uma sexta vítima, uma criança de 1 e 8 meses, continua internada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ele precisou passar por uma cirurgia na tarde desta terça e o estado de saúde dele não foi informado.

Durante a tarde desta terça-feira, moradores de Saudades prestaram homenagens as vítimas com flores na frente da creche.

O ataque

Um jovem de 18 anos invadiu a creche na manhã desta terça-feira (4/5) com um facão e uma adaga. A escola infantil atende bebês de seis meses a dois anos de idade. A primeira pessoa atacada foi a professora Keli Adriane Aniecevski, de 30 anos. Segundo a polícia, ela recebeu dois golpes na perna , quatro golpes nas costas e um no braço. Mesmo ferida, ela correu para a sala onde estavam as quatro crianças e a agente educacional Mirla Renner, de 20 anos, que também morreu. 

Segundo o Instituto Geral de Perícias de Santa Catarina,  as três crianças vítimas da tragédia foram as que mais apresentaram ferimentos. Uma delas chegou a ter cinco perfurações nas costas, outras três na cabeça e uma no tórax. 

Após o ataque, o adolescente tentou cortar o próprio pescoço. Ele precisou passar por cirurgia, mas não corre risco de vida. 

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