Após concluir o inquérito que investiga a morte do menino Henry, a Polícia Civil do Rio de Janeiro indiciou Monique e Jairinho por homicídio duplamente qualificado, com impossibilidade de defesa da vítima, e tortura. Agora, o inquérito será analisado pelo Ministério Público, que pode ou não prosseguir com a denúncia oficial dos suspeitos.
As investigações apontam que o garoto Henry Borel, de 4 anos, morreu após ser agredido pelo padrasto, o vereador Jairinho, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A Polícia Civil do Rio afirmou que o menino sofria agressões periódicas por parte de Jairinho.
Segundo policiais, mensagens registradas num celular mostram que a babá contou sobre as agressões à Monique, que teria mentido em depoimento à polícia. O casal está preso desde 8 de abril.
Uma nova versão da mãe, Monique Medeiros, acusa o parceiro de tê-la dopado durante a noite do crime. Ela relata que Henry chorava bastante, mas, por insistência dela, entrou em casa e logo quis dormir. O menino teria pedido à mãe para dormir no quarto dela, pois segundo ele, o homem não brigava quando estavam juntos. Depois, de acordo com a versão da professora, o vereador teria dado remédios a ela.
Jairinho também foi indiciado por outro caso de tortura contra a filha de uma ex-namorada. Na última terça-feira (27), a Mesa Diretora da Câmara Municipal do Rio de Janeiro manifestou parecer favorável ao processo de cassação do vereador.
* Estagiário sob supervisão de Roberto Fonseca
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.