A babá do menino Henry Borel, Thayná Oliveira, admitiu, em novo depoimento, que mentiu na primeira vez que depôs. Segundo ela, a mãe da criança, Monique de Medeiros, pediu para que ela não falasse a verdade e apagasse as mensagens do celular. Ela também disse que a empregada da casa, Leila Rosângela, também mentiu ao falar com a polícia.
O novo depoimento terminou na madrugada desta terça-feira (13/4) após quase sete horas, e foi convocado depois que a investigação recuperou mensagens do celular de Monique que mostram que a babá sabia que Henry sofria agressões por parte do padrasto, o vereador Dr. Jairinho.
Nas mensagens, que foram trocadas em 12 de fevereiro, a babá relata para Monique que Dr. Jairinho estava com o menino dentro do quarto do casal e que a criança contou que o padrasto tinha batido nele, mancava e dizia sentir dor na cabeça. No dia seguinte, Monique levou Henry ao hospital e disse que ele tinha caído da cama.
Segundo a advogada de Thayná, Priscila Sena, a babá narrou dois episódios de agressões, porém ela não chegou a ver as situações acontecendo.
A criança, de 4 anos, morreu um mês depois do episódio narrado nas mensagens, no apartamento do casal na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O laudo indicou que o menino morreu vítima de "hemorragia interna" e "laceração hepática causada por ação contundente", além disso ele tinha diversas lesões pelo corpo. Ele já chegou no hospital morto. Dr Jairinho e Monique estão presos preventivamente. O casal alega que o menino caiu da cama.
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