Pandemia

Brasil tem mais 3.086 mortes por covid e ultrapassa 395 mil óbitos

Números da pandemia no Brasil dão sinais de declínio, mas ainda se mantêm em alto patamar. Nesta terça (27), mais 72.140 casos foram confirmados pelo Ministério da Saúde

Maria Eduarda Cardim
postado em 27/04/2021 19:39
 (crédito: Anne-Christine Poujoulat/AFP)
(crédito: Anne-Christine Poujoulat/AFP)

Apesar de já observar uma queda nas notificações diárias da covid-19, o Brasil continua com um alto patamar de números da doença. Nesta terça-feira (27), mais 72.140 infecções e 3.086 mortes pela covid-19 foram confirmadas pelo Ministério da Saúde. Com isso, o país soma 14.441.563 casos e 395.022 mortes desde o início da pandemia.

Mesmo sem ter sido finalizado, abril se tornou o mês mais letal de toda a pandemia e deve atingir a marca de 400 mil mortes antes mesmo de seu fim. A previsão do Portal Covid-19 Brasil, iniciativa formada por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade São Paulo (USP), é de que o Brasil ultrapasse os 400 mil óbitos pela doença na próxima quinta-feira (29). Já a marca de 15 milhões de casos deve ser atingida logo na primeira semana de maio.

Os números diários um pouco abaixo das semanas anteriores reduziram a média móvel de casos e de mortes. De acordo com levantamento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), a média de óbitos dos últimos sete dias está em 2.431, e de casos é de 56.927.

A preocupação dos especialistas é que o Brasil estacione em um alto patamar de notificações diárias. Mesmo com a diminuição vista nas últimas duas semanas epidemiológicas concluídas, os números são considerados altos. A semana epidemiológica 16, finalizada no último sábado (24), registrou 46.961 casos e 2.530 mortes a menos em comparação com a semana 15.

Ainda assim, o último Boletim do Observatório Fiocruz Covid-19, divulgado na sexta-feira (23), mostra que 14 estados e o Distrito Federal enfrentam taxas de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para adultos superiores a 90%. Outras sete unidades federativas apresentaram taxas de ocupação entre 80% e 89%, que é considerado um alerta de nível médio. Apenas quatro estados apresentam menores taxas entre 63% e 78%.

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