O Brasil registrou 3.459 mortes por covid-19 e 73.513 mil novos casos nas últimas 24 horas, de acordo com dados do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass). Apenas o estado de São Paulo registrou 1.095 óbitos nesta quarta-feira (14/4). Ao mesmo tempo em que os números relacionados à pandemia continuam elevados, a vacinação, que já era lenta, começa a ficar escassa no país. Três capitais suspenderam a aplicação da primeira dose por falta de imunizantes.
Em João Pessoa, a situação é ainda mais crítica, pois a cidade também tem de aplicar a segunda dose para pacientes que estão no ciclo de imunização contra a covid-19. O reforço, de acordo com os estudos em torno das vacinas, varia de 14 dias a três meses. No caso da CoronaVac, a segunda dose deve ser aplicada em até 28 dias — esse é o período considerado seguro para preservar a resposta imunológica do organismo, de acordo com as pesquisas realizadas durante o desenvolvimento e teste da vacina.
Rio Branco e Salvador suspenderam a imunização da primeira dose. Em Curitiba, o governo do estado cancelou a vacinação de idosos com 66 anos de idade. Os demais grupos devem continuar recebendo a aplicação.
Reunião
Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga se reuniu nesta quarta-feira com o procurador-geral da República, Augusto Aras, para discutir o avanço da pandemia. De acordo com a Procuradoria Geral da República, Queiroga reforçou que a Pfizer vai antecipar um lote de doses da vacina Oxford, chegando a 15,5 milhões até junho. Ele se comprometeu a levar técnicos para a pasta, a fim de estabelecer protocolos nacionais para áreas que ainda não têm normas gerais, como quando deve ocorrer o momento da administração de oxigênio em pacientes internados.
No encontro, na sede da PGR, também estava a subprocuradora-geral Célia Delgado, que, de acordo com a PGR, "explicou ao ministro da Saúde que membros do Ministério Público nos estados acionaram o Gabinete Integrado de Acompanhamento da Epidemia Covid-19 (Giac), que buscou obter informações sobre providências junto ao Ministério da Saúde com antecedência, evitando, assim, que procuradores e promotores precisassem ir à Justiça em busca de decisões liminares. Com base no diálogo temos uma atuação preventiva".
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