Na primeira noite na prisão, a suspeita de envolvimento na morte do filho, Henry Borel, 4 anos, Monique Almeida Medeiros, passou a noite chorando na cela. Ao chegar na prisão, a mulher recebeu um par de chinelos, camisa, calça, toalha e kit higiene. Ela segue em cela isolada em quarentena, procedimento realizado para evitar contaminação pelo novo coronavírus aos demais e também pelo risco de linchamento por parte das demais presidiárias. A informação é do G1 RJ.
No Complexo Penitenciário de Gericinó, o Dr. Jairinho também chorou, passou mal e chegou a ser atendido em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do local. Ele também segue em isolamento como medida preventiva contra a covid-19.
Exatamente um mês após a morte do menino, a mãe e Dr. Jairinho, foram presos na quinta-feira (8/4) sob a suspeita de atrapalhar a investigação. O menino foi encontrado morto no apartamento da mãe, com diversas lesões graves pelo corpo. A mãe de Henry e o padrasto do menino, disseram à polícia que o garoto teria caído da cama.
O casal é investigado por homicídio duplamente qualificado, por conta de tortura e impossibilidade de defesa da vítima. A prisão preventiva tem validade de 30 dias.
Acusação de agressão
Ex-companheira de Dr. Jairinho, a dentista Ana Carolina Netto depôs à Polícia Civil na última sexta-feira (9/04) e contou ter sido agredida quando ainda era recém-casada, enquanto arrumava as malas para a lua de mel. Ele teria dado chutes nela após a mesma conversar com uma mulher ao telefone. Na época, registrou ocorrência e a agressão foi comprovada por meio de exame de corpo de delito. Ana contou ainda que decidiu retirar a queixa seis meses depois, após reatarem relacionamento.
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