Mais uma reviravolta foi revelada sobre o triste caso do menino de quatro anos Henry Borel, encontrado morto com lesões pelo corpo. Uma conversa foi recuperada pela policia descrevendo as supostas agressões a Henry no dia 12 de fevereiro pelo padastro, o vereador Dr Jairinho. As mensagens haviam sido apagados do telefone de Monique de Almeida, mãe da criança, mas a polícia conseguiu recuperar o conteúdo da conversa através do software israelense chamado Cellebrite Premium.
As mensagens entre a mãe de Henry e a babá da criança, Thayná de Oliveira Ferreira, foram divulgadas um mês depois da morte do menino e foram consideradas pelos investigadores como "absolutamente contundentes".
A conversa entre Monique e Thayná foi das 16h20 as 18h03 do dia 12 de fevereiro e teria acontecido em um quarto do apartamento em que Dr. Jairinho e Monique viviam no Rio de Janeiro. A babá descreve que Jairinho havia chamado Henry para ver algo que ele tinha comprado, logo em seguida a porta foi fechada e o volume da TV foi aumentado.
Veja abaixo as imagens, que contêm gatilho de forte violência contra vulnerável:
Ao que tudo indica a babá entra no quarto e leva Henry para sala, o menino diz que não quer ficar sozinho e Jairinho reclama com Thayna que não é para falar com Monique, então ela responde que está conversando com a mãe.
Jairinho começa a fazer as malas enquanto Thayna tenta levar o menino para tomar banho mas ele se recusa e diz que não quer passar no corredor. Depois que Henry reclama de dores no joelho, Monique considera instalar câmeras de segurança para observar o que tem acontecido entre o filho e o marido.
As 17h16 Jairinho sai do apartamento e ficam em casa apenas o menino e a babá, que aproveita para perguntar o que aconteceu. Neste momento Henry conta as agressões e ameaças que sofre constantemente.
Prisão
Nesta quinta-feira (8), a polícia prendeu Jairinho e Monique na casa de parentes dela em Bangu, no Rio de Janeiro. Eles vão ser indiciados por homicídio duplamente qualificado e por atrapalhar as investigações, segundo informações da TV Globo.
Nas investigações para saber a causa da morte de Henry Borel Medeiros, de 4 anos, que vivia com a mãe e o padrasto, na Barra da Tijuca (zona oeste do Rio). Laudo necroscópico obtido pela TV Globo indicou que o menino morreu vítima de "hemorragia interna" e "laceração hepática causada por ação contundente".
A mãe disse à polícia que ouviu um barulho e encontrou o menino caído no chão de seu quarto, de madrugada. Ele chegou morto ao hospital.
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