Uma recente atualização no Currículo Lattes foi anunciada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), permitindo o registro dos períodos de licença-maternidade. A versão com a modificação entrará em vigor a partir de 15 de abril deste ano.
Chamada "Licenças", a nova seção é uma demanda antiga de cientistas brasileiras e que está sendo intensificada nos últimos anos. No Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq (DGP), 50% do total de pesquisadores cadastrados são mulheres e, nos últimos 15 anos, o percentual de mulheres aumentou 7%.
"Essa evolução tem o objetivo de atender a demandas de representantes da comunidade científica e de instituições parceiras deste Conselho, sobretudo do Movimento Parent in Science, coordenado pela pesquisadora Fernanda Staniscuaski da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que havia protocolado solicitação junto ao CNPq", apontou o Conselho.
Segundo o CNPQ, é comprovado que a capacitação de mulheres e meninas tem um efeito multiplicador e ajuda a gerar crescimento e desenvolvimento econômico em geral.
O Currículo Lattes se tornou um padrão nacional no registro da vida pregressa e atual dos estudantes e pesquisadores do país e é hoje adotado pela maioria das instituições, universidades e institutos de pesquisa.
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