Pandemia

Com mais 2.922 vítimas, Brasil se aproxima das 330 mil mortes por covid-19

São 328.206 óbitos confirmados até esta sexta-feira (2/4). Previsão é de que o país encerre mais uma semana com recorde negativo de perdas

Bruna Lima
postado em 02/04/2021 18:48
 (crédito: Miguel Schincariol/AFP)
(crédito: Miguel Schincariol/AFP)

O Brasil confirmou, nesta sexta-feira (2/4), mais 2.922 mortes por covid-19, totalizando 328.206 óbitos pela doença desde o início da pandemia. Com médias móveis em altos patamares, a probabilidade é de que o país encerre a semana epidemiológica 13 com recorde de fatalidades pela sexta vez consecutiva. A previsão é de que os números se mantenham lá em cima até, pelo menos, meados de abril.

Faltando um dia para fechar a semana epidemiológica, o Brasil já acumulou 17.656 novas fatalidades nos últimos seis dias, apenas 142 registros a menos do que toda a soma de atualizações da semana 12. Desde o fim de fevereiro, o país fecha os balanços semanais batendo recorde de novos óbitos.

As unidades de terapia intensiva (UTIs) lotadas e filas de espera por um leito na casa dos milhares indicam que a situação deve continuar se agravando a curto prazo, mesmo com as medidas restritivas intensificadas na maior parte do país. “É importante lembrar que as medidas de restrição de mobilidade, adotadas nos últimos dias por diversas prefeituras e estados, ainda não produziram efeitos significativos sobre as tendências de alta de todos os indicadores que vêm sendo monitorados”, observa o último relatório do Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

No boletim, os pesquisadores indicaram que todas as unidades federativas brasileiras, com exceção do Amazonas e de Roraima, estão com mais de 80% de ocupação dos leitos de UTI, o que indica níveis críticos de funcionamento. “A incapacidade de diagnosticar correta e oportunamente os casos graves, somada à sobrecarga dos hospitais, num processo que vem sendo apontado como o colapso do sistema de saúde, tem elevado a letalidade da doença, dentro e fora de hospitais”, explica o grupo.

Infectados

As medidas restritivas só devem começar a ser verdadeiramente refletidas em menos mortes quando o sistema de saúde voltar a funcionar com menos pressão e os novos casos começarem a diminuir. Os primeiros sinais de redução de infecções podem ser vistos, ainda que com precaução, já no fechamento desta semana 13.

Ao contrário das mortes, a expectativa é de que haja uma redução de casos, após cinco semanas de incrementos. Por enquanto, são 419.720 positivos no acumulado dos últimos seis dias. Nesta sexta (2), foram acrescentados 70.238 casos, somando 12.910.082 infecções desde o início da pandemia.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação