O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que é importante a união do governo federal com estados e municípios para vencer a pandemia. Após reunião com o atual ministro, Eduardo Pazuello, o médico disse que pretende continuar o trabalho de seu antecessor, elogiou a ciência brasileira e destacou a importância das medidas de proteção contra o vírus para evitar lockdowns.
"Sobretudo, temos de unir esforços com os secretários estaduais de saúde. O Brasil tem mais de 5 mil municípios, então são mais de 5 mil secretarias. O ministério está muito empenhado em trabalhar de maneira harmônica, em parceria para melhorar a condição de assistência para que os mais de 500 milhões de doses sejam aplicadas aos brasileiros, de tal sorte que consigamos conter a circulação do vírus e pôr fim à pandemia", disse.
Ele afirmou saber que sozinho não vai fazer "mágica" no comando do ministério e ressaltou a importância de reforçar a qualidade de assistência em unidades de terapia intensiva (UTIs). "Nós vivemos uma nova onda da pandemia, com muitos óbitos. É preciso melhorar a qualidade de assistência em cada um dos nossos hospitais, sobretudo nas UTIs, no enfrentamento às síndromes respiratórias agudas graves", pregou.
Para o novo ministro, que ainda não tomou posse oficialmente, essa é uma agenda importante, que exigirá a união do país. "Eu estou muito entusiasmado para que possamos reforçar as medidas que já estão sendo colocadas em prática e trazer novas contribuições, sempre baseado no melhor da evidência científica", enfatizou.
Ao fim de sua fala, Queiroga disse que dará mais informações quando tiver acesso aos dados do ministério e que espera estar no comando da pasta nos próximos anos. "Espero poder trabalhar com vocês durante os próximos anos", disse, ao se despedir da imprensa.