Mais de US$ 3,4 milhões apreendidos de criminosos pela Polícia Federal foram convertidos em mais de R$ 19 milhões e destinados ao Fundo Nacional Antidrogas, para o financiamento de políticas de segurança pública e combate às drogas.
Nesta quinta-feira (11), a pasta informou que parte do dinheiro foi apreendido em Mato Grosso do Sul, e na Operação Spectrum, em Curitiba, de combate ao tráfico internacional de drogas. A ação teve como principal alvo Luiz Carlos da Rocha, um dos maiores traficantes da América do Sul, conhecido como Cabeça Branca.
Segundo o secretário Nacional de Políticas sobre Drogas, Luiz Roberto Beggiora, disse que por meio do confisco de bens das organizações criminosas e a rápida destinação e aplicação dos recursos nos órgãos de segurança pública federal e estaduais, é mais um passo importante para o país avançar no combate à criminalidade.
"Temos estrutura para tornar cada vez mais célere a destinação dos bens apreendidos dos criminosos, convertendo-os em recursos para o combate à criminalidade e enfraquecimento das organizações criminosas", disse.
A conversão de moedas é resultado do trabalho integrado entre o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a 3ª Vara Federal de Campo Grande, a 2ª Vara Criminal de Palhoça/SC e a 23ª Vara Federal de Curitiba. A operação de exportação de moeda estrangeira é feita junto ao Bank of America e intermediada pela Caixa Econômica Federal. A ação favorece a descapitalização de criminosos, uma das estratégias do governo para alavancar o combate à criminalidade.
Essa é a segunda conversão de moedas estrangeiras apreendidas de criminosos realizada pela Senad em parceria com o Poder Judiciário e a Caixa. Em junho de 2020, foram arrecadados aproximadamente R$ 62 milhões para o Fundo Nacional Antidrogas com venda de US$ 12 milhões.