Pandemia

Covid-19: Brasil registra mais 1.086 mortes em 24 horas

A última semana epidemiológica também bateu o recorde de número de mortes com a marca de 10.104 registros

Ontem, o Ministério da Saúde registrou 1.086 óbitos em 24 horas, chegando ao total de 265.411 pessoas mortas pela covid-19 no Brasil. Com mais 80,5 mil casos confirmados, a quantidade saltou para 11 milhões. O estado com a maior quantidade de óbitos continua sendo São Paulo, seguido pelo Rio de Janeiro e por Minas Gerais.

Nesta semana, o Brasil bateu recordes de mortes pela doença, observando todo o histórico desde março do ano passado, superando os números registrados em julho de 2020, quando o país chegou ao até então considerado pico da pandemia. Na terça-feira (2), a quantidade de mortes chegou a 1.641 em 24 horas, marcando um novo recorde, que foi batido no dia seguinte, quando foram registrados 1.910 óbitos.

Além disso, a última semana epidemiológica, que foi do dia 28 de fevereiro até o último sábado, 6 de março, também bateu o recorde de número de mortes com a marca de 10.104 registros. Ontem, o coordenador da estratégia para vacina contra covid-19 no Fórum Nacional dos Governadores, Wellington Dias (PT), informou que os governadores se movimentam por pacto nacional com medidas restritivas até 14 de março. Ao todo,

Além disso, ele irá se reunir hoje com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, às 10 horas, para discutir o novo cronograma de distribuição de vacinas divulgado pela pasta, que prevê 8 milhões de doses a menos para o mês de março. Ao todo, 22 governadores estão apoiando. A ação tem como objetivo reduzir a transmissibilidade do coronavírus em todo o país, controle este é preocupação não só em território nacional, mas no mundo. A proposição foi feita por Dias na manhã de ontem a todos os governadores e a consulta com os demais, que ainda não aderiram ou não responderam, continua.

O aumento de casos e óbitos por covid-19 no país, está fazendo com que as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) cheguem aos seus limites, com taxas de ocupação em nível crítico (acima de 80%). Ontem, por exemplo, alguns estados estavam com taxa de ocupação de leitos de UTI do Sistema Único de Saúde (SUS) para pacientes adultos com covid-19 no acima de 90%, como é o caso de Goiás, cuja taxa era 98,1%. O estado é governado por Ronaldo Caiado (DEM), aliado do presidente Jair Bolsonaro.

No Sul do país, a situação é crítica. No Rio Grande do Sul, a taxa de ocupação chega a 98,3%; em Santa Catarina, o número chega a 96,6%; e no Paraná, a taxa é de 98%.

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