Pessoas que vivem com HIV agora estão incluídas nas prioridades para receber a vacina contra a covid-19. O Ministério da Saúde atualizou, nesta terça-feira (30/3), as recomendações para incluir a população soropositiva entre 18 e 59 anos ao grupo de comorbidades definido no Programa Nacional de Imunização (PNI).
"A partir dessa iniciativa será possível reduzir o impacto da pandemia nesse grupo, especialmente em relação ao risco de hospitalização e óbito, e respeitar o conceito de equidade do Sistema Único de Saúde (SUS)", justifica o ministério.
Como forma de comprovar as condições, os contemplados podem solicitar declaração nominal nas Unidades Dispensadoras de Medicamentos (UDM), documento a ser apresentado no local de vacinação. Relatórios, prescrição médica, exames e receituário dos antirretrovirais também serão aceitos.
Na versão anterior, estavam incluídas apenas pessoas com doenças autoimunes, não havendo especificações. No caso do público que vive com HIV, mas tem a partir de 60 anos, a inclusão não se fez necessária, já que faz parte do grupo prioritário de idosos, contemplados na primeira fase. No entanto, pessoas soropositivas e menores de idade não fazem parte do grupo prioritário, já que as vacinas atualmente incluídas no PNI não possuem indicação para menores de 18 anos.
A vacinação também não é recomendada para indivíduos com hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer dos excipientes da vacina; ou até mesmo para aquelas pessoas que apresentaram uma reação anafilática confirmada a uma dose anterior a da mesma vacina covid-19.
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