A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu, nesta sexta-feira (26/3), um novo pedido de autorização do uso emergencial da vacina russa Sputnik V. A solicitação foi feita pelo laboratório União Química, que produz o imunizante no Brasil e representa o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF), desenvolvedor da vacina contra a covid-19.
O pedido é o segundo feito pela União Química, que pediu para cancelar o primeiro. A Anvisa informou que já iniciou a triagem dos documentos da solicitação. “As primeiras 24 horas serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e checar se os documentos necessários estão disponíveis. Se houver informação importante faltando, a Anvisa pode solicitar as informações adicionais ao laboratório”, diz a agência.
Após isso, o órgão regulador analisa diversos pontos para autorizar ou não o uso emergencial da vacina. A previsão legal para conclusão da análise é de sete dias úteis.
Apesar de ainda não ter sido autorizada pela agência brasileira, o Ministério da Saúde assinou um contrato no início do mês para comprar 10 milhões de doses da Sputnik V. As doses serão importadas da Rússia pela União Química e as primeiras começam a chegar no mês de abril no Brasil.
O cronograma apresentado ao ministério prevê a chegada de 400 mil doses até o fim de abril, 2 milhões de vacina até maio e 7,6 milhões em junho.
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