O governo federal acertou um acordo com a Pfizer para obtenção de 14 milhões de doses da vacina contra a covid-19. De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, os imunizantes serão entregues pela farmacêutica norte-americana até o mês de junho; e uma remessa com 5 milhões de doses chegaria ao país antes deste prazo. A assinatura do contrato, contudo, ainda não aconteceu. A vacina é única que possui registro definitivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Após reunião com a cúpula mundial do laboratório, que contou com presença do presidente Jair Bolsonaro e de ministros, nesta segunda-feira (8/3), Guedes afirmou que “a vacinação em massa é a primeira prioridade do governo”. Ainda acrescentou que o governo está empenhado em "vacinar e manter a economia em movimento”.
Assessor especial do Ministério da Saúde, Airton Soligno também falou com jornalistas após a reunião. Ele afirmou que após o cumprimento da entrega das 14 milhões de doses, a farmacêutica vai entregar ao Brasil cerca de 10 milhões de doses da vacina por mês entre julho e outubro. O total de doses acordadas, porém, não foi confirmado por Guedes ou Soligno.
De acordo com o ministro da Economia, a Pfizer, produzida em parceria com a alemã BioNTech, deve aumentar sua produção de vacinas para 5 milhões de doses diárias.
Rejeitada
Desde julho do ano passado a farmacêutica negocia a contratação de doses com o governo brasileiro. Ainda de acordo com a norte-americana, em agosto do mesmo ano o governo federal recusou uma oferta de aquisição de 70 milhões de doses do imunizante.
Saiba Mais
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.