Depois que o Ministério da Saúde divulgou novo cronograma prevendo redução do número de doses de vacinas contra covid-19 a serem distribuídas em março, governadores solicitaram reunião com o ministro Eduardo Pazuello, que deve ocorrer na próxima segunda-feira (8/3), às 10 horas. A reunião terá também a presença da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que iria entregar 16,9 milhões de doses da vacina de Oxford/Astrazeneca em março, mas reduziu a previsão para 3,8 milhões.
“Da agenda que fizemos com o ministro Pazuello, no último dia 17 de fevereiro, a Fiocruz ficou de entregar 16,9 milhões de doses. Houve uma redução (...). Agora, precisamos garantir segurança. Afinal de contas, isso ajuda no planejamento e na meta para que possamos vacinar todo o grupo com mais de 60 anos, que tem comorbidades”, disse o governador do Piauí e coordenador da estratégia para vacina contra covid-19 no Fórum Nacional dos Governadores, Wellington Dias (PT).
No último sábado, o Ministério da Saúde divulgou um novo cronograma prevendo uma redução de oito milhões de doses de vacina contra covid-19 a serem entregues no mês de março. A mudança se deu pela exclusão de oito milhões de doses da Covaxin do laboratório indiano Bharat Biotech, e que seriam importadas da Índia.
Agora, são previstas 23,3 milhões de doses da Coronavac (do Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica Sinovac), 3,8 milhões da vacina da AstraZeneca/Oxford, produzida em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e 2,9 milhões via consórcio Covax Facility. Houve um novo aumento de 600 mil doses da Coronavac, cuja previsão anterior eram de 22,7 milhões.
É a segunda vez nesta semana que o Ministério reduz o número de doses previstas para março. Na última quinta-feira, a pasta já havia anunciado 8,6 milhões de doses a menos no Programa Nacional de Imunização. Foi na ocasião que o governo divulgou a mudança em relação às vacinas a Fiocruz, saindo de 16,9 milhões de doses para 3,8 milhões.
Com as doses que estavam previstas, o petista pretendia chegar à marca de 10% da população vacinada. De acordo com ele, vacinar esses grupos é importante para reduzir a pressão sobre as internações. “Essa vacinação de março e abril é fundamental. Assim, nessa segunda, a agenda com Pazuello e com a Fiocruz é fundamental para segurança em todo novo cronograma de vacinação”, disse. A reunião de segunda terá, ainda, a presença do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC).
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