O Instituto Butantan recebeu na manhã desta quinta-feira (4/3) a maior remessa de matéria-prima necessária para a produção da vacina CoronaVac no Brasil. Com a carga de 8,2 mil litros do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), o instituto paulista produzirá 14 milhões de doses da vacina contra a covid-19.
“Esta é a maior de todas as remessas que já chegaram e, com ela, o Butantan, o Governo de SP fornece ao Brasil um total de 35 milhões de doses da vacina, para salvar os brasileiros”, disse o governador João Doria, ao receber a carga no Aeroporto Internacional de Guarulhos.
Após serem produzidas, as doses de vacina são envasadas, rotuladas, embaladas e passam por um rígido controle de qualidade no instituto paulista antes de serem distribuídas ao Ministério da Saúde.
Segundo o governo de São Paulo, desde 17 de janeiro, o Butantan já entregou 14,45 milhões de doses da vacina para o Programa Nacional de Imunização (PNI). O Butantan promete entregar 21 milhões de doses até o final de março. A entrega das doses neste mês começou nessa quarta-feira (3), com a distribuição de 900 mil doses ao governo federal.
Novo contrato
Até o fim de abril, o instituto paulista entregará todas as 46 milhões de doses da CoronaVac, contratadas em um primeiro momento pelo Ministério da Saúde. As 54 milhões de doses adicionais contratadas pela pasta serão enviadas até 30 de agosto. No total, o governo federal comprou 100 milhões de doses da CoronaVac, mas, no mês passado, o ministério manifestou a intenção de comprar mais 30 milhões de doses da vacina ainda este ano.
Durante coletiva na quarta-feira, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, indicou que o instituto irá fornecer essas novas doses do imunizante. "Com relação a essas 30 milhões de doses adicionais, já houve a concordância que o Butantan vai fornecer [ao Ministério da Saúde]. Nesse momento estamos trabalhando na questão dos contratos, houve uma solicitação por parte do Butantan que houvesse uma modificação na forma das exigências do contrato. Isso está em andamento", disse.
Covas relatou que já foram pagas pelo Ministério da Saúde 8,7 milhões de doses e que o fluxo de pagamento das vacinas compradas pela pasta "está acontecendo normalmente sem nenhum problema" até o momento.
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