O Instituto Butantan vai entregar mais 1,8 milhão de doses da vacina CoronaVac, produzida em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, conforme anúncio feito pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), nesta sexta-feira. Ficarão em São Paulo 410 mil doses. Com este quantitativo, o estado começará a vacinar 206 mil idosos acima de 90 anos a partir do dia 8 de fevereiro, e idosos entre 85 e 89 anos a partir do dia 15. Somando as faixas etárias, chega-se a 505 mil pessoas.
Segundo Doria, com o novo lote o estado conseguirá vacinar o público alvo da sua primeira fase de vacinação: trabalhadores da saúde que estão na linha de frente no combate à pandemia, indígenas, quilombolas e idosos residentes em asilos.
Ao Ministério da Saúde, o instituto paulista já forneceu 8,7 milhões de doses da CoronaVac. Prometeu, ainda, o envio de uma nova remessa de 900 mil doses até a próxima terça-feira (2/2), mesmo dia em que é esperada a chegada de 5,4 mil litros de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), suficiente para disponibilizar mais 8,6 milhões de doses ainda em fevereiro.
Por enquanto, o governo federal encomendou 46 milhões de doses do imunizante, mas tem exclusividade para solicitar mais 54 milhões de doses até 30 dias depois da última entrega das doses já contratadas.
Após cobrança do Butantan para que houvesse uma sinalização mais rápida de que o governo pretende fechar o acordo, o diretor do instituto, Dimas Covas, afirmou que a assinatura está prevista para a próxima terça-feira (2/2). "É uma boa notícia, que todos nós estamos aguardando. Esperamos que isso se concretize", disse, remetendo a resposta ao apoio das diferentes manifestações em prol da consolidação das tratativas.
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