Na semana do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2005, diversos eventos serão promovidos em todo o mundo a fim de rememorar a data histórica e homenagear as vítimas do massacre.
Em 27 de janeiro de 1945, tropas soviéticas entraram em Auschwitz — campo de concentração polonês — e encontraram somente 7 mil sobreviventes, muitos dos quais viriam a falecer em poucas semanas. Neste ano, são lembrados os 76 anos da interrupção, pelo Exército Vermelho, do extermínio de mais de 1 milhão de judeus e de outras minorias étnicas no maior dos centros de morte do regime nazista.
Por isso, nesta quarta-feira (27/1), a Confederação Israelita do Brasil (Conib), com o apoio institucional da Embaixada de Israel no Brasil e do Consulado Geral de Israel em São Paulo, realizará um evento com o tema “Iluminando a realidade com solidariedade e resiliência”, por meio das redes sociais oficiais.
Durante a cerimônia, sobreviventes do Holocausto darão depoimentos inéditos. Estão confirmadas também as participações do caçador de nazistas do Simon Wiesenthal Center, Efraim Zuroff; do diretor fundador do Instituto de Estudos do Holocausto em Washington, Rafael Medoff, e da diretora da Daia – Delegación de Asociaciones Israelitas Argentinas, Marisa Braylan, além do ator Dan Stulbach e do jornalista Ricardo Lessa. Haverá, ainda, o acendimento de seis velas por seis sobreviventes do Holocausto de diferentes comunidades do Brasil.
A Associação Cultural Israelita de Brasília (Acib) também promoverá, nesta terça-feira (26/1), um encontro on-line com a historiadora Daniella Abramovay, sobre o Holocausto, ou “Shoá”, em hebraico. A palestra, que será realizada via zoom para evitar aglomerações devido à pandemia de covid-19, no entanto, está com as inscrições esgotadas.
“No ‘Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto’, frisamos a importância de iniciativas de conscientização e educação sobre a história do Holocausto em um mundo marcado pelo aumento do antissemitismo, do discurso de ódio e da intolerância. Grupos que negam ou distorcem o Holocausto devem ser combatidos com informação e conhecimento”, ressalta a Acib.