A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta sexta-feira uma operação contra um suposto esquema de lavagem de dinheiro no Ministério da Infraestrutura. Um servidor da pasta é investigado e teve as contas bloqueadas pela Justiça. Houve apreensão de imóveis e veículos.
Ao todo, estão sendo cumpridos quatro mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e no Entorno. A PF também suspeita de corrupção passiva e sonegação fiscal. Os mandados no Entorno estão sendo realizados na Cidade Ocidental. As autorizações foram expedidas pela 12ª Vara de Justiça Federal do DF.
As investigações começaram no ano passado, na Controladoria Geral da União (CGU), a partir de informações da Subsecretaria de Conformidade e Integridade (SCI), ligada ao Ministério. O servidor foi afastado das funções por, pelo menos, 30 dias.
O crescimento patrimonial do investigado chamou a atenção das autoridades. "Os dados e informações já obtidos também apontam para a possível utilização de parentes na lavagem de ativos, bem como a construção de uma casa de luxo e aquisição de veículos com os valores não declarados", informou a PF, em nota.
Procurado pelo Correio, o Ministério da Infraestrutura informou que as investigações começaram em 2019, iniciadas pela próprias pasta. "As investigações iniciais levantadas pela própria subsecretaria do MInfra demonstraram que o servidor suspeito, alvo da operação, apresentou crescimento patrimonial e realização de gastos incompatíveis com sua renda. A Justiça Federal determinou o afastamento preventivo do servidor público suspeito de suas funções pelo prazo inicial de 30 dias. No entanto, ele já está afastado de suas funções no MInfra desde agosto de 2019 e responde a processo administrativo por improbidade. Os detalhes das investigações estão a cargo da Polícia Federal. O Ministério da Infraestrutura é a origem da investigação e não o alvo", destacou o Ministério, em nota.
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