A ex-presidente Dilma Rousseff, de 73 anos, revelou, nesta quinta-feira (21/1), ter recusado um convite do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), para ser vacinada contra a covid-19 em 25 de janeiro por "razões éticas e de justiça". "É inaceitável 'furar a fila', que deve ser estritamente respeitada por todos os brasileiros", ponderou.
"Agradeço, mas diante das circunstâncias tenho o dever de recusar a oferta, por razões éticas e de justiça", disse Dilma por meio de nota. "O Plano Nacional de Vacinação deve ser respeitado e, se é certo que a vacinação já começou, não há montante de vacinas disponível para que eu, agora, seja beneficiada", completou.
Dilma receberia a dose da CoronaVac em Porto Alegre, onde mora. No fim de 2020, a ex-presidente já havia rejeitado ser imunizada junto aos outros ex-dirigentes, em São Paulo. À época, contudo, ela disse que aceitaria receber o imunizante na capital do Rio Grande do Sul. "Aguardarei pacientemente a minha vez e quero adiantar que já estou com o braço estendido para receber a Coronavac", concluiu.
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