O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, viaja nesta quinta-feira (21/1) a Manaus em meio a um novo colapso do sistema de saúde da capital do Amazonas. A situação é crítica e, como divulgado pelo Correio, um novo plano de ação foi adotado, no qual os médicos estão tendo que decidir quem vai ou não para as unidades de terapia intensiva (UTIs).
A jornalistas, o ministro afirmou nesta quinta-feira que vai à cidade "acompanhar e apoiar”. “As ações em Manaus estão a cargo do prefeito e do governador. Elas não estão a cargo do ministério. O ministério é um apoio. Tudo que o governador, tudo o que o secretário de município pediu está sendo feito ou já foi feito, e nós vamos continuar fazendo o que for necessário. Ir a Manaus é mostrar a presença do ministério onde está mais difícil”, afirmou.
Crise anunciada
Na quinta-feira da semana passada, no dia 14, a situação em Manaus se agravou quando houve falta de oxigênio e pacientes começaram a morrer por asfixia. Na ocasião, o ministro havia deixado o município um dia antes. Na segunda-feira anterior (11), em pronunciamento, o ministro afirmou que atenderia 100% da demanda na região e citou a falta de oxigênio.
No último dia 18, a Advocacia Geral da União (AGU) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o governo federal sabia da crise de falta de oxigênio em Manaus desde o dia 8 de janeiro, sexta-feira, seis dias antes de o sistema entrar em verdadeiro colapso e pacientes na capital do Amazonas morrerem por asfixia.
O próprio ministro falou sobre o assunto, reiterando as informações já repassadas pela AGU. “Não havia a menor indicação de falta de oxigênio. A elevação (da demanda) foi muito rápida. E tomamos conhecimento que ela chegou no limite quando a empresa nos informou. Só soubemos no dia 8 de janeiro”, afirmou.
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