O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que, em fevereiro, o Brasil será o país com o maior número de pessoas vacinadas contra o novo coronavírus em todo o mundo. Isso será possível, de acordo com o general, porque, no mês que vem, alguns imunizantes começarão a ser produzidos em larga escala em solo nacional e, até lá, eles já devem estar registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Durante transmissão ao vivo nas redes sociais do presidente Jair Bolsonaro nesta quinta-feira (14/1), ele garantiu que a vacinação contra a covid-19 começará em janeiro. O ministro pontuou que não há nenhuma demora por parte do governo federal, apesar de mais de 50 nações, incluindo algumas da América do Sul, já estarem aplicando as vacinas.
Segundo Pazuello, o Ministério da Saúde vai esperar a autorização da Anvisa para o uso emergencial da CoronaVac e da vacina da Universidade de Oxford, o que deve acontecer no próximo domingo (17/11), para, enfim, iniciar a imunização no Brasil.
“Há uma estratégia do governo federal com o SUS (Sistema Único de Saúde). Essa estratégia já foi desenhada há seis meses atrás. Estamos na cronologia correta dessa estratégia e vamos em janeiro iniciar a vacinação”, declarou.
O ministro comentou que assim que a vacinação tiver início no país, o Brasil pode ficar atrás somente dos Estados Unidos em número de cidadãos imunizados. “A partir do início, com 2, 6 ou 8 milhões de doses em janeiro, já vamos nos tornar o segundo e talvez o primeiro que mais vacinou no mundo, apenas atrás dos Estados Unidos, talvez. Quando entrarmos em fevereiro, com a nossa produção em larga escala, e o nosso PNI (Plano Nacional de Imunização), que tem 45 anos, vamos ultrapassar todo o mundo. Inclusive os Estados Unidos”, completou.
Durante a live, Pazuello foi questionado sobre o percentual de eficiência da CoronaVac, de 50,83%, apresentado nesta semana pelo Instituto Butantan, que produz a vacina em parceria com o laboratório chinês Sinovac. O ministro disse não ver nenhum problema com o resultado, e ressaltou que o imunizante pode ser importante para o país frear a pandemia e reduzir o número de casos graves da covid-19.
"A vacina do Butantan vai ser muito importante se aprovada pela Anvisa, porque vai nos trazer a tranquilidade de não agravar a doença. Ou seja, a pessoa que tomar a vacina não cairão numa UTI ou num respirador", analisou.
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