Variante amazônica do novo coronavírus começa a provocar restrições no país
O Pará já proibiu embarcações com origem no Amazonas e o Reino Unido já cogita proibir voos com origem no Brasil, enquanto Manaus vê o sepultamentos crescerem 193%
postado em 14/01/2021 11:03 / atualizado em 14/01/2021 11:04
Trabalhadores da saúde usam roupas protetoras ao deixarem o corpo de uma vítima do novo coronavírus em um contêiner refrigerado do Hospital Público Vinte Oito de Agosto, unidade de tratamento de pacientes do COVID-19 em Manaus, Estado do Amazonas, Brasil, em 4 de janeiro de 2021 - (crédito: Michel Dantas/AFP)
O Amazonas começa a sofrer restrições após uma nova variante da covid-19 ser descoberta em Manaus. Nesta quinta-feira (14/1), o Pará proibiu embarcações com origem no estado. Mas as imposições devem ir bem além do estado. O Reino Unido, por exemplo, cogita proibir voos com origem brasileira. A capital amazonense, Manaus, registrou nos últimos dias os piores números desde o início da pandemia, mas ainda não se sabe a relação disso com a nova variante.
A confirmação da descoberta dessa nova cepa foi anunciada pelo Japão, no último domingo (10/1). A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que está analisando essa "variante preocupante” e que ela pode ter impacto na resposta imunológica. A OMS deve emitir um comunicado nesta quinta-feira (14/1) para tratar sobre esta e as demais variantes da doença.
Enquanto isso, Manaus vê o número de sepultamentos crescer 193% em um mês em meio à explosão do número de infectados pelo coronavírus no Amazonas. O novo caos na saúde pública também fez que o prefeito de Manaus, David Almeida, decretasse estado de emergência por 180 dias.
O governador do Amazonas, Wilson Lima, disse ao Jornal do Amazonas, da Rede Amazônica, afiliada da TV Globo, que o hospital de campanha — aberto quando o estado enfrentou o primeiro pico de internações entre abril e maio — entra novamente em funcionamento nesta quinta-feira.
A nova cepa brasileira é recente, provavelmente surgida entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, de acordo com nota técnica da Fiocruz divulgada nessa quarta-feira (13/1). A variante foi identificada como Sars-CoV-2 B.1.1.28.
Não se sabe se a nova variante tem alguma influência no cenário caótico vivido em Manaus ou se ela é mais transmissível, como a do Reino Unido. Nos próximos dias, os cientistas pretendem aumentar o número de amostras analisadas para responder estas questões.
No último boletim divulgado, o Amazonas tinha registrado quase 220 mil casos do novo coronavírus e 5.879 mortes pela doença. Sendo que 1.564 pessoas estão internada por causa da covid-19.
Trabalhadores da saúde usam roupas protetoras ao deixarem o corpo de uma vítima do novo coronavírus em um contêiner refrigerado do Hospital Público Vinte Oito de Agosto, unidade de tratamento de pacientes do COVID-19 em Manaus, Estado do Amazonas, Brasil, em 4 de janeiro de 2021
Michel Dantas/AFP
Trabalhadores da saúde usam roupas protetoras ao deixarem o corpo de uma vítima do novo coronavírus em um contêiner refrigerado do Hospital Público Vinte Oito de Agosto, unidade de tratamento de pacientes do COVID-19 em Manaus, Estado do Amazonas, Brasil, em 4 de janeiro de 2021
Michel Dantas/AFP
Trabalhadores da saúde usam roupas protetoras ao deixarem o corpo de uma vítima do novo coronavírus em um contêiner refrigerado do Hospital Público Vinte Oito de Agosto, unidade de tratamento de pacientes do COVID-19 em Manaus, Estado do Amazonas, Brasil, em 4 de janeiro de 2021
Michel Dantas/AFP
Trabalhadores da saúde usam roupas protetoras ao deixarem o corpo de uma vítima do novo coronavírus em um contêiner refrigerado do Hospital Público Vinte Oito de Agosto, unidade de tratamento de pacientes do COVID-19 em Manaus, Estado do Amazonas, Brasil, em 4 de janeiro de 2021
Michel Dantas/AFP
Trabalhadores da saúde usam roupas protetoras ao deixarem o corpo de uma vítima do novo coronavírus em um contêiner refrigerado do Hospital Público Vinte Oito de Agosto, unidade de tratamento de pacientes do COVID-19 em Manaus, Estado do Amazonas, Brasil, em 4 de janeiro de 2021
Michel Dantas/AFP
Trabalhadores da saúde usam roupas protetoras ao deixarem o corpo de uma vítima do novo coronavírus em um contêiner refrigerado do Hospital Público Vinte Oito de Agosto, unidade de tratamento de pacientes do COVID-19 em Manaus, Estado do Amazonas, Brasil, em 4 de janeiro de 2021
Michel Dantas/AFP
Trabalhadores da saúde usam roupas protetoras ao deixarem o corpo de uma vítima do novo coronavírus em um contêiner refrigerado do Hospital Público Vinte Oito de Agosto, unidade de tratamento de pacientes do COVID-19 em Manaus, Estado do Amazonas, Brasil, em 4 de janeiro de 2021
Michel Dantas/AFP
Trabalhadores da saúde usam roupas protetoras ao deixarem o corpo de uma vítima do novo coronavírus em um contêiner refrigerado do Hospital Público Vinte Oito de Agosto, unidade de tratamento de pacientes do COVID-19 em Manaus, Estado do Amazonas, Brasil, em 4 de janeiro de 2021
Michel Dantas/AFP
Trabalhadores da saúde usam roupas protetoras ao deixarem o corpo de uma vítima do novo coronavírus em um contêiner refrigerado do Hospital Público Vinte Oito de Agosto, unidade de tratamento de pacientes do COVID-19 em Manaus, Estado do Amazonas, Brasil, em 4 de janeiro de 2021
Michel Dantas/AFP
Trabalhadores da saúde usam roupas protetoras ao deixarem o corpo de uma vítima do novo coronavírus em um contêiner refrigerado do Hospital Público Vinte Oito de Agosto, unidade de tratamento de pacientes do COVID-19 em Manaus, Estado do Amazonas, Brasil, em 4 de janeiro de 2021
Michel Dantas/AFP
enterro de vítima de covid-19 no Amazonas
MICHAEL DANTAS/AFP
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.
As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação