O próximo domingo (17/1) é decisivo em relação à liberação do uso emergencial de vacinas contra a covid-19 no Brasil. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reunirá para decidir sobre os pedidos protocolados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pelo Instituto Butantan.
A meta da Anvisa é dar a resposta final em 10 dias após as solicitações, tendo sido a reunião decisória marcada para o penúltimo dia do prazo. "Para tanto, faz-se necessária a entrega, em tempo hábil para análise, dos documentos faltantes e complementares", alerta a agência, por meio de nota oficial.
Os documentos enviados pela Fiocruz, responsável pela vacina de Oxford com a AstraZeneca, passaram pelo processo de triagem inicial da Anvisa. Mas do Butantan, que produz a CoronaVac em parceria com a SinoVac, foram requisitadas informações adicionais.
O Instituto Butantan informou, nessa segunda-feira (11), que irá entregar ainda nesta semana toda a documentação pendente à Anvisa, para que o órgão possa prosseguir com a análise do uso emergencial do imunizante. Ainda é preciso entregar 5,5% dos dados sobre a CoronaVac e complementar outros 50,9%.
A Anvisa garantiu que daria continuidade às análises com os dados já prestados, "de modo a agilizar o máximo possível o processo de avaliação e autorização de vacinas covid-19".
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