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Covid-19: SP anuncia compra de 100 milhões de seringas e agulhas

Governador de São Paulo, João Doria informou que os insumos serão distribuídos nos 645 municípios do estado e que não há risco de desabastecimento

O Governo do Estado de São Paulo anunciou nesta segunda-feira (21/12) a compra de 100 milhões de seringas e agulhas para a vacinação contra o novo coronavírus. O estado, que prevê o início da campanha de imunização da covid-19 para 25 de janeiro, iniciou o processo de compra para evitar o desabastecimento dos insumos necessários para a vacinação.

“Estamos ampliando o estoque para ter certeza e convicção que nenhum insumo faltará para o sistema médico do estado de São Paulo atender a população na vacinação que começa em 25 de janeiro em São Paulo”, ressaltou o governador João Doria (PSDB).

A compra dos insumos foi dividida em 27 pregões. Cada pregão prevê a aquisição de 2 milhões de unidades de seringas de 1 e de 3 ml e três tipos de agulhas. Os primeiros pregões foram abertos na última sexta-feira (18) e já garantiram a aquisição de dois milhões de materiais.

Segundo Doria, os insumos serão distribuídos nos 645 municípios do estado e não há risco de desabastecimento em São Paulo. “Estamos comprando mais para garantir, com larga margem, a necessidade da vacinação da covid-19 e também outros programas de imunização”

O secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, lembrou que para a primeira fase da vacinação da covid-19 já estão garantidas 21 milhões de seringas e agulhas. “Lembro que para a nossa primeira fase do programa estadual de vacinação que está programada para 25 de janeiro, já temos essas seringas e agulhas. Esses 100 milhões fora aqueles 21 milhões de agulhas e seringas que já estão no nosso estoque”, destacou.

Este ano, em São Paulo, 77 milhões de seringas e agulhas foram utilizadas nas campanhas de imunização contra múltiplas doenças.

Governo federal

O Ministério da Saúde também se movimenta para adquirir os insumos. Em edital publicado no Diário Oficial da União na última semana, a pasta pretendia adquirir 300 milhões de kits com seringas e agulhas para a imunização contra a covid-19, mas deixou para fazer a demanda na segunda quinzena do último mês do ano, permitindo, ainda, que as entregas se arrastem até o fim de 2021

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