vice-presidente

Mourão: teremos em breve vacina distribuída em todo Brasil, inclusive na Amazônia

Governo lançou na semana passada Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a covid-19, mas ainda sem data certa de início de vacinação. Pazuello prevê que implantação do plano comece em fevereiro

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) disse no programa de rádio "Por Dentro da Amazônia", veiculado nesta segunda-feira (21) na rede nacional de rádio, que o país terá, em breve, uma vacina contra a covid-19 distribuída em todo o país. Gravações do vice-presidente são divulgadas às segundas-feiras no programa.
"Lamentamos profundamente o luto, dor e sofrimento de todos aqueles irmãos brasileiros que perderam não só familiares, mas também amigos queridos - eu me incluo nesse grupo. Essa é uma batalha que está sendo enfrentada sem descanso, mas com a certeza de que muito em breve teremos uma vacina distribuída em todo o território nacional, inclusive aí nos nos cantos mais afastados da nossa Amazônia para que possamos definitivamente voltar a uma vida normal e abraçarmos nossos entes queridos", afirmou.
O governo federal divulgou na semana passada o Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a covid-19, mas ainda sem prever datas de início de vacinação, visto que o Brasil ainda não tem uma vacina pronta para iniciar imunização. O plano foi comemorado por trazer a vacina CoronaVac, produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, entre o rol de possibilidade.
Apesar de não ter data, após o lançamento, em entrevista a jornalistas, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, falou em um início de implementação do plano em fevereiro do próximo ano. Antes, ele já havia falado também que isso se daria nos meses de janeiro ou março. O novo plano aumentou os grupos prioritários, incluindo quilombolas, ribeirinhos, população em situação de rua, trabalhadores do transporte coletivo, transportadores rodoviários de carga, população privada de liberdade, pessoas com deficiência permanente severa, além professores e funcionários de escolas públicas e privadas.
"Para que essa ansiedade e essa angústia?", chegou a questionar Pazuello sobre a pressão por datas do plano de vacinação. "O povo brasileiro tem a capacidade de ter o maior programa de imunização do mundo. Somos os maiores fabricantes de vacina da América Latina. Para que essa ansiedade e essa angústia? Somos referência na América Latina e estamos trabalhando", pontuou.
Na última quinta-feira (17), o presidente Jair Bolsonaro assinou uma Medida Provisória (MP) liberando crédito extraordinário de R$ 20 bilhões ao Ministério da Saúde. Conforme o governo, o recurso será usado para compra de vacinas.