São Paulo

Policiais e professores querem prioridade na fila da vacina

Associação de delegados, representantes de professores, além de promotores do Ministério Público, solicitam prioridade de imunização. Grupo chega a 4 milhões de indivíduos

A Associação dos Delegados de Polícia do Estado pediu anteontem ao governo paulista que inclua policiais civis como prioritários no seu plano de vacinação contra a covid-19 - que, segundo o governador João Doria, pode começar em 25 de janeiro. Em nota, a ADPESP afirma que os policiais civis mantiveram a escala normal de trabalho ao longo da pandemia, desde março. Assim, diz Gustavo Mesquita Galvão Bueno, presidente da entidade, os agentes "estão na linha de frente da segurança e expostos ao risco de contágio. Não há motivo para não serem priorizados".
Antes deles, na sexta-feira, foi a vez dos motoristas de ônibus . A Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado também enviou ofício ao governador e ao secretário de Saúde Jean Gorinchteyn, com pedido semelhante. Esse grupo soma 172 empresas de ônibus com mais de 30 mil veículos distribuídos pela capital, regiões metropolitanas e interior do Estado.
Um dia antes, promotores do Ministério Público de São Paulo encaminharam a mesma reivindicação ao procurador-geral de Justiça, Mário Sarrubbo - que, no entanto, não garantiu que levará a ideia adiante. E nesta segunda, o pedido partiu da Apeoesp, representando professores do ensino oficial do Estado. Pelo plano inicial do governo, professores do nível básico ao superior estariam na quarta fase da campanha, com outras áreas essenciais, como profissionais de segurança e salvamento. Os grupos somam cerca de 4 milhões de pessoas.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.