Em uma nova atualização dos casos e mortes pelo novo coronavírus, o Ministério da Saúde contabilizou neste sábado (5/12) mais 43.209 infecções e 664 óbitos pela doença. Com isso, o Brasil ultrapassou a barreira das 176 mil mortes desde o início da pandemia. Até o momento, 176.628 pessoas foram vítimas da covid-19 e 6.577.177 foram infectados.
Com os acréscimos, o país fechou a 49ª semana epidemiológica com aumento tanto de casos, como de mortes em relação a 48ª. Na última semana concluída foram registrados 286.905 casos e 4.067 mortes, ou seja, 49.419 infecções e 495 óbitos a mais do que na penúltima.
O país não registrava mais de 280 mil casos em uma única semana desde a 33ª semana epidemiológica, que corresponde ao período de 9 a 15 de agosto. Já a 49ª semana, que foi a quinta que mais acumulou diagnósticos positivos, condiz com o período de 29 de novembro a 5 de dezembro.
O aumento de infecções já é visto desde a 46ª semana e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, chamou o recrudescimento de casos de "repique".
Outro indicativo que mostra o aumento da transmissão da covid-19 no Brasil é a média móvel que continua crescendo. De acordo com análise do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), o Brasil confirma, em média, 40.986 infecções e 581 mortes.
O ritmo faz com que o país fique cada vez mais próximo dos 200 mil mortes, marca negativa que, no mundo, apenas os Estados Unidos já ultrapassou. São 280.634 óbitos pela covid-19, segundo a Universidade Johns Hopkins.De acordo com o Portal Covid-19 Brasil, iniciativa formada por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade de São Paulo (USP), o Brasil deve atingir 200 mil mortos ainda na primeira quinzena de dezembro.
Segundo o Ministério da Saúde, 87,6% dos infectados, ou seja, 5.761.363 de pessoas, estão recuperadas da doença. Outras 639.186, que correspondem a 9,7% dos diagnósticos positivos, ainda estão em acompanhamento.