Em uma nova escalada nas atualizações de registros da covid-19, o balanço do Ministério da Saúde contabilizou, nesta sexta-feira (4/12), mais 694 mortes e 46.884 casos da doença. Com isso, o Brasil perdeu até o momento 175.964 vidas para a doença e soma 6.533.968 de infecções desde o início da pandemia. Se mantiver a média de atualizações, a previsão é que o país encerre mais um acumulado semanal com incrementos.
Faltando um dia para completar a 49ª semana epidemiológica, o país somou 196.812 novos casos nos últimos seis dias. Se atingir a média móvel que, de acordo com análise do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), está em 42.231 acréscimos diários, o Brasil extrapola as 237.486 infecções registradas na 48ª. Nesse raciocínio, os novos óbitos podem sofrer uma leve queda, já que a média móvel está em 570 e o acumulado dos seis dias é de 2709; na semana anterior, o acréscimo de mortes foi de 3.572.
Ao comparar as duas últimas semanas concluídas, o boletim epidemiológico já revelava continuidade de incremento significativo, com aumento de 17% dos registros de novos casos, comparando a semana 47 com a 48. Também houve acréscimo de 7% no número de mortes de uma semana para outra.
200 mil mortes
O ritmo faz com que o país se aproxime dos 200 mil mortes, marca negativa que, no mundo, apenas os Estados Unidos já ultrapassaram. São 278.083 óbitos pela covid-19, segundo a Universidade Johns Hopkins. De acordo com o Portal Covid-19 Brasil, iniciativa formada por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade de São Paulo (USP), o Brasil deve atingir a marca ainda na primeira quinzena de dezembro.
Segundo o Ministério da Saúde, 87,9% dos infectados, ou seja, 5.744.369 de pessoas, estão recuperadas da doença. Outras 613.635, que correspondem a 9,4% dos diagnósticos positivos, estão em acompanhamento.