A família de um feirante de Uberaba, no Triângulo Mineiro, apresentou denúncia de espancamento contra policiais militares por causa de um som alto. Registro da Polícia Militar afirma, no entanto, ter sido necessário o uso da "força moderada" com o bastão de madeira porque o feirante e seus familiares partiram para cima dos militares.
Antes da briga, que aconteceu na madrugada dessa sexta-feira (25/12), conforme o boletim de ocorrência (BO) da PM, os militares haviam dado ordem de prisão ao feirante porque o homem teria disparado xingamentos contra eles e não teria acatado a ordem para abaixar o som, instalado na frente da residência, situada na Vila São Vicente, conhecida como ‘Coreinha’.
Ainda segundo o registro da PM, no momento da abordagem ao feirante, diversas pessoas, entre homens e mulheres, com garrafas de vidros nas mãos, tentaram impedir a ação policial.
O feirante e sua família, além de testemunhas, contestam o boletim de ocorrência da PM por desacato e desobediência e afirmam que houve abuso de autoridade.
“Eu não tinha por que agredir policial verbalmente como eles estão falando. Eles já chegaram quebrando a minha porta e invadindo a minha casa. Eu só pedia para eles não bater na minha irmã e na minha mãe. Foi um ato de covardia da polícia", afirma o feirante.
O homem ainda acusa os PMs de racismo. "Isso porque nós somos pessoas negras e pobres. Eu não sei o que aconteceu com os policiais. Eles estavam muito transtornados. Eu não tenho passagem policial, sou trabalhador. Tenho uma barraca de pastel na feira. Eu não tinha por que agredir policial verbalmente como eles estão falando”, declarou o feirante.
Ele e o irmão ficaram com hematomas e cortes pelo corpo, sendo que precisaram passar por atendimento médico em unidade de pronto-atendimento. As irmãs também se envolveram na briga e acabaram com hematomas pelo corpo.
Após passar por atendimento médico, o feirante e seu irmão foram levados para Delegacia de Plantão da Polícia Civil (PC), onde assumiram o compromisso de comparecer ao Juizado Especial, sendo liberados em seguida. Renato man
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