COVID-19

Brasil registra mais 25.019 casos e 527 mortes nesta segunda (21/12)

Segundo balanço do Ministério da Saúde, o país contabiliza 7.263.619 de infectados pelo novo coronavírus e 187.291 vidas perdidas pela doença

Natália Bosco*
postado em 21/12/2020 19:05 / atualizado em 21/12/2020 19:07

Segundo dados do Ministério da Saúde, o número de novos casos de covid-19 no Brasil nesta segunda-feira (21/12) chegou a 25.019. A pasta também contabilizou 527 mortes em decorrência da doença. Ao todo, o país contabiliza 7.263.619 de infectados e 187.291 óbitos. O MS conta, ainda, 6.286.980 de recuperados e 789.348 em acompanhamento desde o início da pandemia.

A região do Brasil com mais casos acumulados da doença é a Sudeste, com 2.525.397. Em seguida, vem a região Nordeste, com 1.816.100 de infecções. Em terceiro lugar está a região Sul, com um total de 1.251.817 de confirmações. A região Centro-Oeste aparece logo depois, com 840.882 casos. E, por último, a região Norte, que já registrou 829.423 infectados desde o início da pandemia.

Viagens de fim de ano

Segundo o infectologista do Hospital das Forças Armadas (HFA) Hemerson Luz, as consequências das viagens de fim de ano serão sentidas em janeiro de 2021. “A maioria das pessoas que me procura quer fazer o exame (do novo coronavírus) para viajar. Então, as pessoas não estão abrindo mão de ir para outro lugar para comemorar o Ano Novo, o Natal, e isso é preocupante. Isso pode indicar que em janeiro nós vamos ter um aumento súbito de casos justamente porque as pessoas estão se deslocando de um lugar para outro, indo para outros estados”, apontou.

Hemerson lembra ainda que, ao viajar, as pessoas podem visitar locais onde a taxa de infecção pela covid-19 é ainda pior do que em suas cidades natais.

O infectologista afirmou que as autoridades precisam estar preparadas para o aumento no número de casos. “As autoridades têm que acompanhar a taxa de ocupações de UTIs (Unidade de Tratamento Intensivo), e espero que tenham planos de resposta ou de contingência caso esse número ultrapasse o máximo de 70% de ocupação (das UTIs). Isso indica que é um perigo uma pessoa que não encontre vaga em um serviço especializado (para covid-19), ela pode evoluir muito mal”, disse. Ele reforça também que o uso de máscara e distanciamento social ainda são importantes.

*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro

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