O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse nesta quinta-feira (17/12) que prevê receber 24,7 milhões de doses de vacina contra o novo coronavírus em janeiro; 37,7 milhões, em fevereiro; e outras 31 milhões, em março. A previsão do ministro, informada em audiência no Senado, contabiliza imunizantes da Pfizer (em menor quantidade), da CoronaVac, do Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa SinoVac, e da AstraZeneca e Oxford, parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Pazuello ressaltou que será possível saber a data exata somente com o acompanhamento do processo, e que tudo depende do registro da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). “E o processo de registro é o que nos garante a segurança e a eficácia”, pontuou. As informações foram repassadas pelo ministro em sessão de debates temáticos no Senado Federal.
“Nós temos tratado, além da AstraZeneca, com 100 milhões de doses no primeiro semestre, e a produção de 20 milhões de doses por mês a partir de julho, já com a nossa tecnologia, o que dá 220 milhões de doses só com a AstraZeneca. Nós temos, com o Butantan, o primeiro lote de 46 milhões de doses. Repito, convênio assinado há mais de 60, 70 dias”, afirmou.
CoronaVac
A citação da CoronaVac no plano de imunização, apresentado na quarta-feira (16), foi comemorado pelos especialistas, após resistência por parte do governo por questões ideológicas pelo fato de a SinoVac ser chinesa. Ainda nessa quarta,o ministro deu fevereiro como previsão para início do plano de vacinação, depois de ter falado, em outras ocasiões, em janeiro e em março.
No Senado, Pazuello disse ainda que além dos três imunizantes citados, há o consórcio da Covax Facility. "Nós temos dez fabricantes no consórcio. No momento em que o registro sair de uma das dez, nós podemos optar pela compra de uma delas e vamos para 42 milhões de doses entregues. Como nós formamos todas essas possibilidades e números, nós estamos numa vanguarda. Nós não estamos sendo atropelados, nós estamos numa vanguarda", afirmou.
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