O Ministério da Saúde acrescentou novas categorias de trabalhadores e populações para compor os grupos prioritários que receberão a vacina contra a covid-19. No novo Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a covid-19, apresentado na manhã desta quarta-feira (16/12), no Palácio do Planalto, foram incluídos: quilombolas, ribeirinhos, população em situação de rua, trabalhadores do transporte coletivo, transportadores rodoviários de carga, população privada de liberdade, pessoas com deficiência permanente severa, além professores e funcionários de escolas públicas e privadas.
De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, o critério para definição dos grupos prioritários é a manutenção do funcionamento de serviços essenciais, no qual são incluídos, por exemplo, os profissionais de saúde, e a situação epidemiológica, que considera as pessoas que correm maior risco de agravamento da covid-19.
“Precisamos pensar em vacinar para manter o funcionamento dos serviços essenciais. E nisso temos os trabalhadores da saúde, talvez, como grupo mais exposto a esse vírus. Gostaria de fazer um agradecimento a todos os profissionais do SUS, que labutam dia e noite para salvar vidas”, declarou.
Medeiros reforçou que o objetivo da vacinação é contribuir para a redução da mortalidade da covid-19 e também a redução da transmissão da doença. “O objetivo específico deste plano de vacinação é vacinar grupos prioritários com maior risco de desenvolver complicações e óbitos pela doença e vacinar populações com maior risco de exposição e transmissão do vírus”, completou.
Plano dinâmico
Já faziam parte do grupo prioritário os profissionais de saúde, idosos, indígenas, pessoas com comorbidades que agravam casos de covid-19, professores, profissionais de segurança e que trabalham em presídios. A previsão é de que 51,4 milhões de pessoas sejam imunizadas no primeiro semestre de 2021. Toda a população brasileira deve ter acesso à vacina entre 12 e 16 meses.
O secretário de Vigilância em Saúde informou ainda que o plano de operacionalização não é definitivo, mas dinâmico. No antigo documento, enviado na sexta (11) ao Supremo Tribunal Federal (STF), o ministério ressaltava “que os grupos previstos são preliminares, passíveis de alteração a depender das indicações da vacina após aprovação da Anvisa, assim como as possíveis contra indicações".
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