Covid-19

Todas as vacinas produzidas no Brasil terão prioridade do SUS, diz Pazuello

Ministro da Saúde apresentou o plano nacional de vacinação contra covid-19 nesta quarta-feira (16/12). "Todos os estados da federação serão tratados de forma igualitária, proporcional e não haverá nenhuma diferença"

Maria Eduarda Cardim
postado em 16/12/2020 11:29 / atualizado em 16/12/2020 12:39
 (crédito: JOSE DIAS)
(crédito: JOSE DIAS)

Ao apresentar o Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a covid-19 nesta quarta-feira (16/12), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, voltou a ressaltar que todas as vacinas produzidas no Brasil, seja pelo Instituto Butantan ou pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), terão prioridade do Sistema Único de Saúde (SUS). No discurso que fez no evento realizado no Palácio do Planalto, o general reforçou que todos os estados serão tratados de forma igualitária e proporcional.

“O mais importante de hoje aqui não é apresentar o plano, é nós demonstrarmos que todos nós estamos juntos. Todos os estados da federação serão tratados de forma igualitária, proporcional e não haverá nenhuma diferença. Todas as vacinas produzidas no Brasil, pelo Butantan, pela Fiocruz, ou qualquer indústria, terão prioridade do SUS e isso está pacificado. Está discutido e está muito bem tratado e qualquer discussão anterior ficou na discussão”, garantiu o ministro.

Logística

O general afirmou que não há preocupação com a logística da vacinação contra a covid-19 no Brasil. “A logística é simples. Apesar de o nosso país ser deste tamanho, nós temos estrutura, nós temos companhias aéreas, Força Aérea Brasileira, e toda a estrutura já planejada”, indicou.

Para Pazuello, o “quê da questão” está no cronograma de distribuição e imunização, que classificou como “anexo do plano” e que depende de um registro dos imunizantes. “Esse cronograma depende de um registro. Eu posso falar em hipóteses”, declarou.

STF

No último domingo (13), após o Ministério da Saúde entregar o Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a covid-19 ao Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Ricardo Lewandowski deu 48 horas para que o ministro da Saúde informasse a data de início e previsão de término do plano.

Na terça-feira (15), o governo federal informou ao STF que "não há vacina para uso imediato no mercado brasileiro" contra a covid-19, e que assim que for aprovado o uso emergencial de uma vacina, as doses, depois de compradas, devem levar cinco dias para chegar aos estados.

“Ansiedade e angústia”

Nesta quarta (16), durante o evento no Palácio do Planalto, o gestor do Ministério da Saúde questionou a “ansiedade” e “angústia” em torno do tema e disse que é preciso se orgulhar da capacidade do SUS. “O povo brasileiro tem a capacidade de ter o maior programa de imunização do mundo. Somos os maiores fabricantes de vacina da América Latina. Para que essa ansiedade e essa angústia? Somos referência na América Latina e estamos trabalhando”, indicou.  

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação