No dia em que o governo federal apresentou o plano nacional de imunização contra a covid-19, o Brasil chegou à marca de 6,88 milhões de casos e 181,1 mil óbitos decorrentes do novo coronavírus. Só neste sábado (12/12), foram 43,9 mil novos infectados e 686 mortes.
O balanço, apresentado pelo Ministério da Saúde, não considera os casos de Goiás, pois o estado apresentou problemas técnicos e não conseguiu atualizar os dados da covid-19 neste sábado. Ainda assim, os números foram considerados altos, pois os dados normalmente diminuem nos fins de semana, mas, hoje, o Brasil contou 14 mortes a mais que nessa sexta-feira (11/12).
Os dados também fizeram a média móvel de infecções de covid-19 subir novamente no país. De acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), a média móvel de casos de covid-19 está em 43.279 nos últimos sete dias. É um patamar bem próximo ao dos piores momentos da pandemia no país - o pico foi em 29 de julho, quando a média móvel bateu 46.536, ainda segundo os dados do Conass.
Apesar desse recrudescimento da pandemia, diversos locais do país voltaram a registrar aglomerações neste sábado e cresceu o índice de brasileiros que não pretendem se vacinar contra a covid-19. Pesquisa Datafolha publicada pela Folha de São Paulo revelou que 22% dos entrevistados não querem tomar o imunizante, ante 9% registrados em agosto.
Ainda de acordo com a pesquisa, 43% dos entrevistados são contra a obrigatoriedade da vacina e 50% não tomariam uma vacina produzida pela China. Mesmo assim, a chinesa Coronavac aparece no plano nacional de imunização do governo federal e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), reforçou que pretende começar a vacinação no estado em janeiro.
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