Nesta quinta-feira (10/12), o jogador Robinho foi condenado pela Corte de Apelação de Milão a nove anos de prisão por estupro coletivo. A decisão, que foi dada em segunda instância, também acusa outros quatro brasileiros de participarem do estupro de uma jovem albanesa, em uma boate na cidade de Milão, em 2013. O jogador já havia sido condenado em primeira instância, mas recorreu e teve um novo julgamento.
Robinho ainda poderá permanecer em liberdade no Brasil até que um julgamento em terceira instância na Corte de Cassação, que equivale ao Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, seja realizado. O jogador não compareceu ao julgamento.
Na época, o promotor pediu a prisão preventiva do jogador, que foi negada pela juíza sob a justificativa de ele não ter antecedentes criminais. A condenação foi baseada no artigo “609 bis” do código penal italiano, que fala de duas ou mais pessoas reunidas para o ato de violência sexual, forçando a vítima a manter relações.
Em outubro, Robinho foi anunciado pelo Santos, o que gerou uma série de protestos entre os torcedores. Mas apesar das críticas, o presidente Orlando Rollo não demonstrou arrependimento com a contratação do atacante e reforçou a defesa do jogador.
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