Números relacionados à pandemia do novo coronavírus no Brasil continuam em linha de ascensão. Em 24 horas, os dados do Ministério da Saúde apontam para um total de 842 novas mortes por covid-19 nesta terça-feira (8/12), totalizando 178.159 óbitos. A média móvel de mortes cresceu 31% em relação ao mês passado, alcançando seu maior número em 62 dias.
Com mais 51.088 novos casos, o país contabiliza 6.674.999 de infectados. Desde o início da pandemia, 5.854.709 de pessoas estão recuperadas da doença e outras 642.131, em acompanhamento. A região que acumula o maior número de casos e óbitos é o Sudeste, com 2.320.646 de confirmações e 81.352 fatalidades. O Sudeste é seguido pelo Nordeste, que contabiliza 1.699.155 de casos e 45.272 mortes; e pelo Sul (1.069.497 de infectados e 17.987 vítimas).
Em razão do aumento de casos no país, a infectologista Eliana Bicuda, assessora da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), relembra os cuidados na prevenção da doença, como higiene das mãos e distanciamento social. “Não podemos esquecer que a pandemia ainda não acabou”.
A especialista ressalta que mesmo com o avanço dos estudos de imunizantes e a chegada da vacina em alguns países, o uso de máscara é essencial. “Por enquanto, a máscara é a vacina que temos”.
Vacina
Em reunião com governadores nesta terça-feira, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, prometeu começar a vacinação no Brasil no fim de fevereiro. O ministro explicou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) leva ao menos 60 dias para realizar a certificação de qualquer vacina.
O general garantiu que o governo não abre mão da segurança, da eficácia e do selo da Anvisa nos imunizantes. “Tudo está sendo feito conforme os protocolos da agência reguladora, que representa legalmente a autoridade no assunto. E qualquer descumprimento pode colocar em risco a saúde da população. Ressalto que todos aqueles que desejarem terão acesso à vacina”.
*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro
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