Imunização

Pazuello diz que acordo com Pfizer prevê 8,5 milhões de doses no 1º semestre

Em reunião com governadores, ministro da Saúde prometeu começar a vacinação no Brasil no fim de fevereiro

Agência Estado
postado em 08/12/2020 14:10
 (crédito: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
(crédito: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Em reunião com governadores nesta terça-feira, 8, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, prometeu começar a vacinação no Brasil no fim de fevereiro. Ele também disse que as primeiras 8,5 milhões de doses da Pfizer, de uma compra de 70 milhões, devem chegar ao País no primeiro semestre. Com as primeiras doses, será possível vacinar pouco mais de 4 milhões de pessoas.
Em esboço de plano nacional de imunização, divulgado na última semana, o Ministério da Saúde previa começar a vacinar a população em março. Idosos com 75 anos ou mais, profissionais de saúde e indígenas serão os primeiros a receber as doses, estima a pasta.
Segundo fontes que acompanham a discussão, Pazuello repetiu que o Sistema Único de Saúde (SUS) tem acordos para receber 300 milhões de doses em 2021, sendo 260 milhões de Oxford/AstraZeneca e mais cerca de 40 milhões obtidas por meio do consórcio Covax Facility.
As vacinas devem ser aplicadas em duas doses. A conta ignora possíveis compras da vacina da Pfizer ou da Coronavac, que está sendo desenvolvida pelo Instituto Butantã e a farmacêutica chinesa Sinovac.
Pazuello disse na reunião, porém, que foi feito um memorando de entendimento não vinculante com o Butantã e com a Pfizer. Segundo ele, a compra dessas vacinas ainda depende do registro dos produtos na Anvisa.
Pazuello disse acreditar que o registro definitivo da vacina da AstraZeneca deve ser concedido no fim de fevereiro pela Anvisa.
Na segunda-feira, Doria anunciou que começará a vacinar a população de São Paulo no dia 25 de janeiro. O cronograma foi apresentado mesmo antes de os estudos finais sobre a Coronavac terem sido apresentados, etapa fundamental para o imunizante seja autorizado no País. Essa vacina é desenvolvida pelo Instituto Butantã em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.
 

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