The Washington Post
O jornal americano publicou matéria intitulada “Morte de um homem negro após selvagem agressão revolta Brasil”. O veículo citou no texto o tuíte do jornalista brasileiro Octavio Guedes: “O nome correto do que aconteceu no Carrefour é MASSACRE. Toda a sociedade deveria reagir ou seremos, mais uma vez, cúmplices por nosso silêncio. MASSACRE”. O periódico também mencionou o posicionamento de Sérgio Moro, em apoio aos familiares, e comentou sobre o histórico ruim da rede de supermercados Carrefour. Por fim, levantou a questão do debate sobre violência policial no Brasil.
Reuters UK
Pelas linhas inglesas, a realidade do Brasil foi exposta em texto afirmando que “os brasileiros gostam de pensar em seu país como uma democracia racial”, e citou o presidente Jair Bolsonaro sua repetida afirmação de que “não existe racismo no país”. O veículo ressaltou que as influências da escravidão, no Brasil, ainda são evidentes e mencionou que a morte de João Alberto aconteceu na véspera do Dia Nacional da Consciência Negra.
Aljazeera
A emissora do Catar mencionou o posicionamento da rede de supermercados Carrefour. E citou, ainda, a Polícia Militar do Rio Grande do Sul, que em declaração “reassegura seu compromisso em defender os direitos fundamentais, e sua veemente rejeição a todos os atos de violência, discriminação e racismo”.
BBC news
A emissora inglesa repercutiu o tuítecontendo a matéria do jornal O Globo que expõe o relato da mulher de João Alberto Silveira Freitas. O veículo britânico ressaltou que o Brasil tem “um longo legado de racismo” e lembrou o fato de o país ter sido o último a abolir a escravidão. Focou, também, na indignação que se seguiu ao ocorrido no Brasil. Os protestos em frente ao Carrefour, em Porto Alegre, foram relacionados ao movimento “Black Lives Matter”, iniciado após o assassinato brutal e filmado de George Floyd por dois policiais.
South China Morning Post
O site de Hong Kong citou o video do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, postado no Twitter no qual ele aparece ao lado das polícias civil e militar, e afirma que o acontecimento “está sendo investigado e que os envolvidos serão detidos”. O veículo ressaltou o fato de a situação ter ocorrido às vésperas do Dia Nacional da Consciência Negra. (Bruna Pauxis*)