Apesar do crescimento de casos do novo coronavírus e de mortes registrada na última semana epidemiológica concluída, a 46ª, o Ministério da Saúde afirmou que, devido à instabilidade no sistema nas últimas semanas, não há uma base de dados consistente para afirmar que o país vive uma segunda onda.
“Devido à instabilidade no sistema nas últimas duas semanas decorrente de ataque hacker, nós não temos uma base de dados consistente para fazer uma afirmação se houve ou não um acréscimo na quantidade de casos, internações e de óbitos”, declarou o secretário-executivo Élcio Franco, durante a coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (19/11).
Avaliação semanal
Apesar disso, o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, indicou que a pasta faz uma avaliação da covid-19 a cada semana epidemiológica. “Estamos recuperando os dado dos sistemas, mas ainda não temos a plenitude deles. Como não tem dado concreto estabelecido por semana epidemiológica, fica muito difícil de fazermos uma predição exata se a média móvel está aumentando, diminuindo”, explicou.
Nesta quinta-feira (19/11), o Brasil registrou mais 35.918 casos de covid-19 e 606 óbitos pela doença. As atualizações diárias continuam no mesmo patamar visto desde o início da semana de mais de 30 mil diagnósticos positivos e 600 mortes por dia. Dessa forma, a covid-19 já infectou 5.981.767 pessoas e vitimou 168.061 cidadãos no Brasil.
Com as novas atualizações, faltam apenas 18.233 casos serem confirmados para que o país atinja a marca de seis milhões de infectados pelo novo coronavírus. Segundo o Portal Covid-19 Brasil, iniciativa formada por pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade de São Paulo (USP), o Brasil deve atingir essa marca já nesta sexta-feira (20/11).