Covid-19

Morte de voluntário da Coronavac foi suicídio, aponta BO da polícia

Anvisa paralisou os testes com a CoronaVac sob a justificativa de um "efeito adverso grave" em um dos voluntários. Mas, em coletiva, representantes do governo de São Paulo e do Butantan garantiram que fatalidade nada teve a ver com o imunizante

Um boletim de ocorrência da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo apontou que a causa da morte do voluntário da CoronaVac, vacina produzida pela Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, foi suicídio. Ontem, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) paralisou os testes sob a justificativa de ocorrência de um "efeito adverso grave" em um dos voluntários.

Segundo o documento, exibido pela TV Globo, emitido em 29/10, a natureza da morte do voluntário foi “suicídio consumado”. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo confirmou, por meio de nota, que o "caso citado foi registrado e é investigado como suicídio pela 93º DP".

Além disso, a secretaria informou que exames periciais ainda estão em andamento e "mais detalhes não serão divulgados até a conclusão dos laudos técnicos para não atrapalhar as investigações."

Em entrevista coletiva, a Anvisa declarou que os estudos foram interrompidos porque as informações prestadas anteriormente pelos responsáveis pela vacina foram insuficientes. “Documentos claros, precisos e completos precisam ser enviados, o que não aconteceu”, afirmou o diretor da Anvisa, Antônio Torres.

Mais cedo, por meio de coletiva de imprensa, o governo de São Paulo negou que a vacina chinesa CoronaVac tenha provocado a morte de um dos voluntários. O secretário de saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou que o candidato morreu por causa de um motivo externo aos testes, mas não revelou a causa da morte.

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