Após as demissões anunciadas pela rede Record e pela Jovem Pan, o jornalista Rodrigo Constantino também foi demitido do jornal Correio do Povo e da Rádio Guaíba. As decisões das empresas vêm em decorrência de uma declaração de Constantino. Em live exibida nas redes sociais, ele comentou o caso da influenciadora Mari Ferrer e disse que se a filha o contasse que foi estuprada, em determinada situação, ele não faria a denúncia e a deixaria de castigo.
Em nota oficial, a rádio e o jornal disseram estar em sintonia com a decisão tomada pelo Grupo Record nesta quinta-feira (5/11), que também demitiu o jornalista. “Diante dos fatos recentes e em sintonia com a decisão tomada pelo Grupo Record, a Rádio Guaíba e o jornal Correio do Povo optaram por rescindir o contrato com o colunista Rodrigo Constantino, que ocupava espaços semanais na rádio e também no jornal”, explicita a nota.
Sobre a demissão na rede Record e na Jovem Pan, Constantino usou o Twitter para se manifestar. O colunista apontou que foi usada a tática de pegar algo que foi dito e tirar do contexto, além de deturpar e espalhar a informação. Ele afirmou, ainda, que as demissões foram devido à pressão que os anunciantes sofreram e por quererem fugir de polêmicas, pediram a demissão do "pária".
Em nota de esclarecimento publicada nas redes sociais, Constantino afirmou que não tinha mergulhado no caso da influenciadora Mari Ferrer, que o utilizou apenas como gancho para um texto de sua autoria sobre a banalização do estupro. Ao final do pronunciamento, o comentarista ataca as pessoas que o criticaram e se diz a favor do aumento de pena e castração química para estupradores.
Confira o vídeo do pronunciamento:
Nota de esclarecimento:https://t.co/wjVnMVnjf6
— Rodrigo Constantino (@Rconstantino) November 5, 2020
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