O Ministério da Saúde confirmou, nesta sexta-feira (30/10), mais 508 óbitos pelo novo coronavírus. Com isso, o Brasil soma 159.477 perdas desde o início da pandemia. Em relação ao número de infectados, foram acrescentados 22.282 casos, totalizando 5.516.658 de infectados pela doença.
De acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), a média móvel brasileira está em 430 mortes e 23.289 casos. Para igualar o acumulado da semana 44 com o da anterior, sábado (31/10) precisa contabilizar, pelo menos, mais 654 óbitos e 20.250 infecções.
Mesmo com os números de novos registros em menores patamares, a taxa de transmissão (Rt) da covid-19 no Brasil voltou a subir esta semana. Na nova avaliação do Imperial College de Londres, o país está com o índice em 0,98. Este número simboliza que cada grupo de 100 infectados transmite a doença para outras 98 pessoas saudáveis, mantendo a alta circulação do vírus. Nas duas semanas anteriores, a taxa brasileira estava em 0,93.
O status do contágio, ainda segundo o Imperial College, continua sendo considerado lento a estagnado. Este é um dos indicadores que ajuda no controle da epidemia, mas, para se manter baixo, precisa estar alinhado com outros elementos, como números de novos casos e óbitos, taxa de ocupação de leitos, e dados de síndrome respiratória aguda grave (SRAG).
Estados
Quanto à taxa de mortalidade pela covid-19, o Brasil continua com elevados números: 2,9%. Na avaliação do Imperial College, países de alta renda possuem índices de 1,15%, enquanto para os de baixa renda a média é de 0,23%. Com uma alta taxa de mortalidade, o Brasil vê que a maioria dos seus estados já somam mais de mil mortes cada.
Atualmente, 23 unidades federativas atingiram a marca de mil mortes cada. Somente três estados ficam de fora da lista: Amapá (747), Acre (693) e Roraima (692).
Do lado contrário, no topo da tabela, São Paulo e Rio de Janeiro detêm mais de 20 mil mortes cada. O estado paulista lidera o ranking negativo, com 39.255 vidas perdidas pelo novo coronavírus; no Rio são 20.565 vítimas.
Em seguida estão: Ceará (9.337), Minas Gerais (8.962), Pernambuco (8.609), Bahia (7.600), Pará (6.738), Rio Grande do Sul (5.729), Goiás (5.732), Paraná (5.205), Amazonas (4.528), Maranhão (4.004), Espírito Santo (3.847), Mato Grosso (3.791), Distrito Federal (3.676), Santa Catarina (3.094), Paraíba (3.091), Rio Grande do Norte (2.575), Piauí (2.392), Alagoas (2.234), Sergipe (2.201), Mato Grosso do Sul (1.588), Rondônia (1.455) e Tocantins (1.097).