imprensa

Imprensa: Correio é finalista em dois importantes prêmios de jornalismo

Jornal concorre em duas categorias do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos e, em outras duas, no CNT de Jornalismo

O Correio é finalista em dois importantes concursos do jornalismo brasileiro, o Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos e o Prêmio da Confederação Nacional do Transporte (CNT) de Jornalismo. Em cada um, o veículo concorre em duas categorias. Em razão da pandemia do novo coronavírus, o anúncio dos vencedores será virtual em outubro e novembro, respectivamente.

No Vladimir Herzog, o veículo concorre nas categorias de melhor produção jornalística em texto e arte. Na primeira indicação, participa a série Histórias de Consciência, publicada em novembro de 2019, em homenagem ao Dia da Consciência Negra (20 de novembro). As reportagens contam histórias de mulheres e homens negros do Distrito Federal, que se destacam em diversas áreas de atuação.

A série foi pensada em conjunto por profissionais do Correio e coordenada pelos jornalistas Carmen Souza, Adriana Bernardes e Humberto Rezende. A produção das matérias ficou a cargo de repórteres das diversas editorias do jornal. Ao todo, foram publicadas mais de 30 reportagens.

“Quando a série começou a ganhar forma, e as histórias de pessoas tão inspiradoras, contadas por nossos repórteres, foram chegando, foi emocionante. A reunião de tantas pessoas inteligentes e comprometidas com a construção de uma Brasília mais justa é a maior prova do quão é absurdo e revoltante o racismo que ainda existe em nosso país”, afirmou Humberto Rezende, um dos editores do site do Correio.

Carmen ressaltou que a equipe teve o cuidado de divulgar histórias de pessoas que pudessem representar a população de forma diversificada em relação ao gênero, idade, atuação e cidade onde moram. O único requisito era que o personagem tivesse vínculo com Brasília. “A ideia não era tratar histórias de sofrimento, mas mostrar as histórias de vida dessas pessoas, de como se colocam no mundo, não ficar só no vitimismo do sistema, mas dar voz a elas. Como negra, saber que trabalho num veículo com muitas pessoas, tratar essa temática e ser finalista de um prêmio me deixa feliz”, declarou a jornalista da editoria Mundo.

Coordenadora de Cidades, Adriana Bernardes recebeu a notícia da indicação da série com muita emoção. “É dos trabalhos mais lindos e sensíveis que tive a honra de colaborar. O resultado superou nossas expectativas. Fiquei emocionada pelo tema da série, pela visibilidade que ela alcança, graças ao esforço de reportagem e pelo prêmio em si. É um sonho para qualquer jornalista uma indicação ao Herzog”, afirmou. As fotos das reportagens são de Marcelo Ferreira, Ed Alves, Minervino Júnior, Ana Rayssa, Carlos Vieira e Vinícius Carlos.

O jornal também está na disputa de melhor arte, com a ilustração O Foco, do ilustrador Quinho, do jornal Estado de Minas, do grupo Diários Associados, publicado também na versão digital do Correio.

Meio ambiente

No Prêmio CNT de Jornalismo, o Correio também concorre em duas categorias: Impresso e Meio Ambiente e Transporte. O resultado final será divulgado em novembro e, por conta da covid-19, a festa de entrega da premiação não será realizada.

Na categoria Impresso, está entre as finalistas a reportagem A Logística na Pandemia, assinada pelos jornalistas Adriana Bernardes, Alexandre de Paula e José Carlos Vieira. A matéria foi publicada em 9 de agosto de 2020 e retratou como as empresas de transporte de cargas reinventaram-se em meio à pandemia. “O Correio cada vez mais investe em produção de conteúdos jornalísticos que têm um viés humanista. Mesmo por trás das estatísticas e números de um setor tão forte e resiliente, que é o de logística e transporte, há histórias humanas que merecem destaque. São relatos que emocionam e informam o leitor”, disse José Carlos, editor do caderno de Cidades. As fotos são de Minervino Júnior, artes de Valdo Virgo e diagramação de Arthur Filho.

Na categoria Meio Ambiente e Transporte, o jornal é finalista com duas séries. A primeira, Vida Na Pista, abordou a quantidade de animais silvestres que morrem, por ano, nas rodovias do Brasil. Na matéria, os repórteres Simone Kafruni e Renato Souza falaram sobre os custos desses óbitos para a economia e para a biodiversidade; e como as mortes poderiam ser evitadas com a implementação de corredores ecológicos.

“Juntamos um tema que gosto, que é sustentabilidade, e a vivência do Renato, que mora em Águas Emendadas (Planaltina) e sempre vê animais mortos atropelados. Para nós, é uma alegria ser finalista do prêmio, pelo reconhecimento e esforço da gente. Mérito também do jornal e dos editores que nos deram esse espaço”, declarou Simone, repórter de infraestrutura e meio ambiente. As artes são de Valdo Virgo.

A série Sustentabilidade: O Caminho do Transporte Pós-Pandemia, assinada pelos jornalistas Adriana Bernardes, Mariana Niederauer e Walder Galvão, relatou o isolamento social, provocado pela disseminação do novo coronavírus, e aborda maneiras para aprimorar as formas de locomoção nas regiões do Distrito Federal. A reportagem também concorre à categoria de Meio Ambiente e Transporte. As fotos são de Ed Alves, Minervino Júnior e Adriana Bernardes; as artes de Thiago Fagundes.